“O combate à corrupção se faz com inteligência institucional, instrumentos sofisticados de controle e transparência. O judiciário, se quiser contribuir, pode fazê-lo por meio de juízes anti-heróis, que entendam a delicadeza de sua função e o valor de seu único capital — a imagem de imparcialidade. Isso já é muito, e é suficiente. Há heroísmo nessa tarefa, um heroísmo que pertence à instituição, não a seus indivíduos. O heroísmo de juízes faz estragos no estado de direito. É falsa virtude.”
*Conrado Hübner Mendes é doutor em Direito e professor da USP. ‘Moro participou da corrupção de funções’, Revista Época, 10/6/2019
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