Há
quem trabalhe para que a vacinação irrestrita seja após as eleições de 2022
E
se a vacinação ampla, geral e irrestrita só ocorrer após as eleições de 2022?
Tem gente trabalhando com afinco para isso.
É um cenário pessimista, mas possível, devido ao ritmo pazuellesco em que a imunização tem se arrastado. No Rio, a exemplo de outras cidades dependentes do governo federal, o plano está suspenso, à espera das remessas de doses. Enquanto isso, a pandemia está em disparada. A nova cepa do vírus, inicialmente identificada no Amazonas, atingiu São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina. Cientistas apontam Manaus como novo epicentro da doença e temem uma terceira onda, ainda mais transmissível e letal, sem que a primeira e a segunda tenham sido controladas.
A
vacinação é uma bagunça, resumiu o médico Drauzio Varella. Resultado de uma
política negacionista que não gastou metade do dinheiro liberado em caráter de
urgência para a compra e o desenvolvimento de vacinas. Para ficar em um único
exemplo: o imunizante da Pfizer, cuja comprovação de eficácia é de 94%, foi
estranhamente descartado pelo Ministério da Saúde.
A
quem interessa esse estado de insegurança e terror? O país paralisado e falido?
No qual a oposição não tem como ir às ruas para protestar aglomerada e pedir o
impeachment do presidente? A nação transformada em escória aos olhos do mundo?
A ele, que só pensa em sua reeleição e, esta não sendo possível, em se
perpetuar no poder destruindo as instituições e armando até os dentes seus
fanáticos adoradores.
Bolsonaro
está fazendo da peste sua maior aliada política. É capaz de mentir sobre a
vacinação da própria mãe. Não se preocupa um ai com a vida das pessoas, só com
o seu projeto bolivariano de ditador.
O mais recente ensaio ou estopim de autogolpe envolveu um deputado bolsonarista que se fanfarrona por ter sido preso 90 vezes. É a isso que chamam "pauta de costumes"?
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