DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Tucano lembra que petistas foram contra Plano Real, contra a Lei Fiscal, contra o Proer, mas governaram com esses instrumentos
Evandro Fadel e Júlio Castro
O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, disse ontem, em Blumenau, que o PT foi contrário a muitos dos avanços ocorridos nos últimos 25 anos no País, mas aproveitou-se eleitoralmente deles e governou com os benefícios que se seguiram.
De acordo com o tucano, a alternância no poder, embora não seja necessária dentro da democracia, neste momento se torna importante no governo federal. "Para revitalizar a ação do poder público, para criar "bala" que sustente o crescimento e o desenvolvimento, para eliminar este loteamento na máquina pública e para avançar na saúde, na segurança e na educação", acentuou.
Serra destacou que os avanços no Brasil começaram com a eleição de Tancredo Neves e seguiu-se na nova Constituição, que "ajudou a desenvolver a democracia de massa".
O presidenciável ressaltou também a mudança tributária e falou da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), "que é importante e só depende de bom governo para funcionar bem". De acordo com ele, também foi importantes no processo a estabilização da inflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao Programa de Recuperação do Sistema Financeiro (Proer) ele dedicou palavras à parte. "Na época foi impopular, depois foi promovido como exemplo para o mundo pelo Lula", afirmou.
Segundo Serra, o Proer impediu a quebradeira bancária e salvou o Brasil de uma crise feia, "Eles (governo federal) não votaram no Tancredo, não homologaram, por assim dizer, a Constituição, foram contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Fundef, contra o Proer, mas chegaram ao governo e governaram com esses instrumentos."
Falando para uma plateia exclusivamente de militantes tucanos, Serra conclamou-os ao trabalho comparando a campanha ao vento. "Tem que soprar na campanha para criar a ventania da vitória", pediu..
Antes do encontro com os militantes, o candidato fez uma caminhada no centro de Blumenau e, depois, visitou a 17.ª Festa Italiana de Santa Catarina, na Vila Germânica.
Produção. Durante encontro com cerca de 500 empresários na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na capital catarinense, o candidato tucano criticou o "apagão na infraestrutura" e reafirmou que, se eleito, vai focar seu governo na produção para fortalecer a economia.
Para ele, os "indicativos da desindustrialização precisarão ser combatidos com política de valorização dos produtos e mercado e na definição de uma nova ordem tributária.
"O Brasil precisa ser nivelado por cima. É o país que tem a menor taxa de investimento governamental e vem pecando pela falta de prioridade de investimentos, mostrando-se incapaz de trazer o setor público privado para o desenvolvimento de sua estrutura", afirmou.
Sobre uma reforma tributária, disse que se trata de uma necessidade e que ela não necessariamente precisará ser feita como um "carroção". O candidato disse ainda que o atual governo nunca teve um projeto e que as mudanças na legislação tributária precisarão ser feitas. "Vamos adotar a tática da guerra. Atacar o inimigo aos poucos. Atuar com a razão, pois nada se resolve como um rolo compressor."
Serra atacou as deficiências em infraestrutura citando como exemplo a situação dos portos. Acrescentou que as condições dos aeroportos, cada vez mais congestionados, pioram com falta de estrutura.
Depois da Fiesc, o tucano seguiu para o centro da cidade, onde caminhou nas imediações do Mercado Público, um dos pontos mais populares de Florianópolis. De lá foi participar de um painel de debates promovido pelo Grupo RBS.
Tucano lembra que petistas foram contra Plano Real, contra a Lei Fiscal, contra o Proer, mas governaram com esses instrumentos
Evandro Fadel e Júlio Castro
O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, disse ontem, em Blumenau, que o PT foi contrário a muitos dos avanços ocorridos nos últimos 25 anos no País, mas aproveitou-se eleitoralmente deles e governou com os benefícios que se seguiram.
De acordo com o tucano, a alternância no poder, embora não seja necessária dentro da democracia, neste momento se torna importante no governo federal. "Para revitalizar a ação do poder público, para criar "bala" que sustente o crescimento e o desenvolvimento, para eliminar este loteamento na máquina pública e para avançar na saúde, na segurança e na educação", acentuou.
Serra destacou que os avanços no Brasil começaram com a eleição de Tancredo Neves e seguiu-se na nova Constituição, que "ajudou a desenvolver a democracia de massa".
O presidenciável ressaltou também a mudança tributária e falou da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), "que é importante e só depende de bom governo para funcionar bem". De acordo com ele, também foi importantes no processo a estabilização da inflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao Programa de Recuperação do Sistema Financeiro (Proer) ele dedicou palavras à parte. "Na época foi impopular, depois foi promovido como exemplo para o mundo pelo Lula", afirmou.
Segundo Serra, o Proer impediu a quebradeira bancária e salvou o Brasil de uma crise feia, "Eles (governo federal) não votaram no Tancredo, não homologaram, por assim dizer, a Constituição, foram contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Fundef, contra o Proer, mas chegaram ao governo e governaram com esses instrumentos."
Falando para uma plateia exclusivamente de militantes tucanos, Serra conclamou-os ao trabalho comparando a campanha ao vento. "Tem que soprar na campanha para criar a ventania da vitória", pediu..
Antes do encontro com os militantes, o candidato fez uma caminhada no centro de Blumenau e, depois, visitou a 17.ª Festa Italiana de Santa Catarina, na Vila Germânica.
Produção. Durante encontro com cerca de 500 empresários na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na capital catarinense, o candidato tucano criticou o "apagão na infraestrutura" e reafirmou que, se eleito, vai focar seu governo na produção para fortalecer a economia.
Para ele, os "indicativos da desindustrialização precisarão ser combatidos com política de valorização dos produtos e mercado e na definição de uma nova ordem tributária.
"O Brasil precisa ser nivelado por cima. É o país que tem a menor taxa de investimento governamental e vem pecando pela falta de prioridade de investimentos, mostrando-se incapaz de trazer o setor público privado para o desenvolvimento de sua estrutura", afirmou.
Sobre uma reforma tributária, disse que se trata de uma necessidade e que ela não necessariamente precisará ser feita como um "carroção". O candidato disse ainda que o atual governo nunca teve um projeto e que as mudanças na legislação tributária precisarão ser feitas. "Vamos adotar a tática da guerra. Atacar o inimigo aos poucos. Atuar com a razão, pois nada se resolve como um rolo compressor."
Serra atacou as deficiências em infraestrutura citando como exemplo a situação dos portos. Acrescentou que as condições dos aeroportos, cada vez mais congestionados, pioram com falta de estrutura.
Depois da Fiesc, o tucano seguiu para o centro da cidade, onde caminhou nas imediações do Mercado Público, um dos pontos mais populares de Florianópolis. De lá foi participar de um painel de debates promovido pelo Grupo RBS.
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