DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - O Planalto já até pediu reforço de segurança na Esplanada dos Ministérios para comemorar hoje à noite a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Precipitou-se. Tudo pode acontecer.
Considerando-se 2002 e 2006, os tucanos conseguem nas urnas um percentual levemente superior ao apontado nas derradeiras pesquisas. Se isso se repetir, o segundo turno será uma realidade. Se não, Dilma terá fechado a eleição com índices apertados.
Caso dê primeiro turno, Lula ficará impossível e voltará a confrontar a imprensa e a tripudiar os adversários, porque o furacão só foi contido temporariamente pelos marqueteiros. E a festa do PT com o PMDB, o PSB, o PDT, o PP e o PC do B já deixará evidentes as diferenças e a troca de cotoveladas por espaço de poder no novo governo.
Caso dê segundo turno, PSDB, DEM e PPS estarão ao mesmo tempo comemorando e trocando acusações em público, coisa em que são craques. A esta altura, garantir o segundo turno numa eleição tida e havida como perdida corresponde a vitória. A oposição sabe perder, mas não sabe "ganhar".
E os dois lados vão pular em cima de Marina Silva e do PV. Marina fez uma bela campanha e, mesmo sem chance de chegar ao segundo turno, ela foi decisiva para garanti-lo. Ou volta para os braços do PT ou vai para os de Serra -que, como ela disse, iria "perder perdendo".
O segundo turno é sempre alardeado como uma "nova eleição". Mais ou menos.
Lula chegou na frente no primeiro turno de 2002 e 2006 e acabou ganhando no final. No segundo turno, ele engordou, Alckmin emagreceu.
Naquela eleição, o PT propagandeou aos quatro ventos que o PSDB iria vender a Petrobras, o Banco do Brasil e todas as estatais. Colou. Resta saber qual vai ser o boato, ou a maldade, desta vez. Se é que, realmente, vai haver segundo turno. O Brasil amanhece hoje com uma enorme interrogação.
BRASÍLIA - O Planalto já até pediu reforço de segurança na Esplanada dos Ministérios para comemorar hoje à noite a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Precipitou-se. Tudo pode acontecer.
Considerando-se 2002 e 2006, os tucanos conseguem nas urnas um percentual levemente superior ao apontado nas derradeiras pesquisas. Se isso se repetir, o segundo turno será uma realidade. Se não, Dilma terá fechado a eleição com índices apertados.
Caso dê primeiro turno, Lula ficará impossível e voltará a confrontar a imprensa e a tripudiar os adversários, porque o furacão só foi contido temporariamente pelos marqueteiros. E a festa do PT com o PMDB, o PSB, o PDT, o PP e o PC do B já deixará evidentes as diferenças e a troca de cotoveladas por espaço de poder no novo governo.
Caso dê segundo turno, PSDB, DEM e PPS estarão ao mesmo tempo comemorando e trocando acusações em público, coisa em que são craques. A esta altura, garantir o segundo turno numa eleição tida e havida como perdida corresponde a vitória. A oposição sabe perder, mas não sabe "ganhar".
E os dois lados vão pular em cima de Marina Silva e do PV. Marina fez uma bela campanha e, mesmo sem chance de chegar ao segundo turno, ela foi decisiva para garanti-lo. Ou volta para os braços do PT ou vai para os de Serra -que, como ela disse, iria "perder perdendo".
O segundo turno é sempre alardeado como uma "nova eleição". Mais ou menos.
Lula chegou na frente no primeiro turno de 2002 e 2006 e acabou ganhando no final. No segundo turno, ele engordou, Alckmin emagreceu.
Naquela eleição, o PT propagandeou aos quatro ventos que o PSDB iria vender a Petrobras, o Banco do Brasil e todas as estatais. Colou. Resta saber qual vai ser o boato, ou a maldade, desta vez. Se é que, realmente, vai haver segundo turno. O Brasil amanhece hoje com uma enorme interrogação.
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