Dirigente do PSB atua para arregimentar apoios de lideranças da sigla em RS, PR, PE e CE para a disputa presidencial de 2014
Gustavo Uribe
SÃO PAULO - Em uma queda de braço com o PSDB, o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, dará início nesta semana a uma ofensiva aos diretórios estaduais do PPS para garantir aliança com a legenda para a disputa eleitoral do ano que vem. Em viagem nesta quinta-feira a Porto Alegre, o pré-candidato à sucessão presidencial terá reunião com lideranças estaduais do PPS.
O encontro, que será realizado na sede estadual da sigla, ocorrerá às vésperas do Congresso Estadual do PPS no Rio Grande do Sul, marcado para este final de semana, quando o comando estadual da sigla deve definir uma posição para a disputa presidencial do ano que vem.
Na sexta-feira, quando participará de evento em Curitiba, o socialista terá também encontro com dirigentes estaduais do partido, entre eles o líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno, dirigente da sigla no Paraná. A movimentação, que será estendida à próxima semana para outros diretórios da sigla como Ceará e Pernambuco, tem como objetivo ampliar o apoio dentro do PPS em torno de uma aliança com o PSB.
O partido de oposição ao governo federal está divido atualmente entre o apoio às pré-candidaturas do PSB e PSDB. A intenção do PSB é arrancar um compromisso de aliança com a legenda até o início de dezembro, quando será promovido o Congresso Nacional do PPS.
- A tendência atualmente da maioria do partido é apoiar uma das duas candidaturas, do PSB ou do PSDB. A preferência pela candidatura própria tem o apoio de uma parcela do partido, mas não é majoritária afirmou o dirigente nacional do PPS, Roberto Freire.
Os diretórios estaduais do PPS em São Paulo, Pará e Santa Catarina já sinalizaram apoio a uma aliança com o PSB, enquanto os diretórios estaduais do Rio de Janeiro e Minas Gerais declararam apoio ao PSDB.
O presidente nacional do PSB pretende se reunir na semana que vem com lideranças estaduais do PPS em Recife e com o dirigente nacional da legenda, Roberto Freire. Para a disputa eleitoral do ano que vem, o PSB tem atuado para arregimentar os apoios, além do PPS, do PDT, PV e Solidariedade.
Na semana passada, Eduardo Campos telefonou para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e marcou um encontro para a próxima semana de reaproximação com o partido. O socialista tem atuado para diminuir a resistência na legenda à Marina Silva, resultado de críticas feitas pela ambientalista à forma como a sigla conduz o Ministério do Trabalho.
Fonte: O Globo
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