- Jornal do Commercio (PE)
• Lava Jato dificulta o ‘caixa 2’ em ano eleitoral
O nervosismo dos políticos, no Congresso, tem a ver com o temor de serem alcançados pela Polícia Federal ou pela CPI Mista da Petrobras, mas também decorre do “enxugamento” de dinheiro de “caixa 2” no mercado, em pleno ano eleitoral, após a Operação Lava Jato. A “lavanderia” de Alberto Youssef abastecia as campanhas mas, com o esquema desmantelado e o doleiro preso, as doações serão escassas.
• Curiosidade
Investigadores da Lava Jato estão curiosos sobre como as empreiteiras vão fazer para realizar suas doações a campanhas, no “caixa 2”.
• Sempre elas
Empreiteiras são os maiores doadores para partidos. Oficialmente doam pequenas quantias, mas, no “caixa 2”, bancam toda a campanha.
• Sempre eles
Em 2013, ano em que não houve eleição, dos R$ 78,9 milhões doados ao PT, cerca de 75% (R$ 60 milhões) foram de construtoras.
• BC
Alimentado por empreiteiras com negócios no governo, o esquema Youssef-Paulo Roberto Costa seria um “banco central” da corrupção.
• Isolado, PT do ‘volta Lula’ ameaça apoiar Campos
Com a vitória do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para suceder o enrolado André Vargas (PR) na vice-presidência da Câmara, deputados do PT defensores do movimento “volta, Lula” ameaçam apoiar Eduardo Campos (PSB-PE) em suas bases eleitorais, contra a reeleição da presidenta Dilma. O grupo acusa Dilma de tentar isolá-los e o ex-presidente Lula, de “abandonar os companheiros”.
• Lavou as mãos
Lula foi o primeiro a rifar André Vargas, um dos principais defensores de sua volta, após denúncia de esquema com doleiro Alberto Youssef.
• Espelho do PT
O senador Jarbas Vasconcelos (PE) também recruta dissidentes do PMDB, principal aliado de Dilma, para apoiar Eduardo Campos.
• Estratégico
A vitória de Chinaglia sobre Luiz Sérgio, candidato de André Vargas, o coloca em lugar estratégico para a presidência da Câmara em 2015.
• A pão de ló
Delúbio Soares é tratado a pão de ló na CUT, onde passa o dia. A secretária providencia o almoço, sempre caprichado, e, no final da tarde, um pouco antes de voltar à cadeia, toma meio comprimido de Dramin, para dormir, com uma xícara de chá de erva doce.
• Chance única
Políticos da Comissão Externa que investiga a Petrobras querem visitar o ex-diretor Paulo Roberto Costa na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Periga o juiz Sérgio Moro não deixar alguns deles saírem de lá.
• Novos tempos
Um dos fundadores do Partido Verde na Alemanha, o deputado Jürgen Trittin disse a deputados do PV que há uma forte reação no Parlamento alemão para derrubar este ano o acordo nuclear com o Brasil e a Índia.
• Chapão
Aspirante ao governo do Rio, o deputado Anthony Garotinho (PR) disse a amigos que foi sondado por emissários de Eduardo Campos para um chapão com Miro Teixeira (PROS) de vice e Romário (PSB) ao Senado.
• Em campanha
O ministro José Múcio, do Tribunal de Contas da União (TCU), está em plena campanha em meio às classes políticas pernambucanas para eleger o sobrinho Fernando Monteiro (PP) deputado federal.
• Déjà vu
O Solidariedade acha difícil segurar no mandato deputado Luiz Argôlo (BA), apelidado no partido de ‘Argola’, que trocou mensagens românticas com o doleiro Alberto Youssef, segundo grampos da PF.
• Causa ganha
O Supersimples reduz a tributação de mais de 90% dos escritórios de advocacia, segundo Rodrigo Bertozzi, da Selem, Bertozzi & Consultores. Beneficia empresas de serviços com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, e 93% das bancas têm, no máximo, 5 advogados.
• Cultura inútil
A biblioteca da sempre em greve UnB, que já foi uma das melhores universidade do País, está interditada há meses e coberta de cartazes pedindo verbas federais.
• Pensando bem…
…não dá para entender por que alguns mensaleiros insistem tanto em trabalhar: afinal, nunca fizeram isso enquanto viviam fora da cadeia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário