- Jornal do Commercio (PE)
• Vice do PSB é o principal obstáculo de Marina
Com a trágica morte de Eduardo Campos, o vice-presidente que gosta de se posicionar como “esquerda do PSB”, tornou-se o principal empecilho à candidatura de Marina Silva à presidência. Ele agora assume o comando do partido. Considerado um “tiranossauro da velha esquerda brasileira”, ele foi contra o rompimento com o governo PT para lançar candidatura própria. Foi contra até à aliança com Marina.
• Missão impossível
Aliados cogitam Roberto Amaral para vice, numa tentativa de tentar a concordância dele para lançar Marina à Presidência pelo PSB.
• Fim do 2º turno
Líderes tucanos temem que Roberto Amaral submeta a Dilma e a Lula, a quem é ligado, o caminho que o PSB deve seguir.
• Outros cotados
O PPS defende Roberto Freire para vice de Marina. No PSB, há quem prefira outro pernambucano, Maurício Rands, muito ligado a Campos.
• Renata é opção
Marqueteiros do PSB sugerem Renata Campos, mulher de Eduardo, para vice de Marina. As duas se tornaram bem próximas na campanha.
• Doações de empresas suspeitas implicam petista
Fiscal implacável das doações de campanha até para correligionários, o deputado Henrique Fontana (RS), ex-líder do PT na Câmara, está enrolado na revelação de documentos apreendidos por investigadores que o relaciona entre sete deputados que pediram doações a empresas suspeitas de ligação ao cartel dos trens. O documento foi entregue pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade) a autoridades federais.
• Empenho
Fontana chegou a dizer que não pediu nem recebeu doações dessas empresas, mas admite empenho pela “expansão do modo ferroviário”.
• Me dá um dinheiro aí…
Além de Fontana, fazem parte da lista de deputados apontados como pedintes Carlos Zaratini e Jilmar Tatto, ambos do PT de São Paulo.
• Outros pedintes
Também estão na lista Jaime Martins (MG) e Milton Monti (SP), do PR, Leonardo Quintão (PMDB-MG) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).
• Alavanca
Lideranças de Pernambuco não falam publicamente, mas em particular dizem que a comoção pela morte de Eduardo Campos deve alavancar a candidatura de Paulo Câmara (PSB) para governador.
• Fraquinho
Membros do Conselho de Ética consideraram “fraco” o relatório de Júlio Delgado (PSB-MG) pedindo a cassação de André Vargas, que foi mais centrado no jatinho do doleiro do que no casos de tráfico de influência.
• CNC cochilando
Dorme no ponto o presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antônio de Oliveira Santos, que há 34 anos se agarra como carrapato ao cargo: até agora os candidatos a presidente não conhecem as demandas do setor que gera mais de 40 milhões de empregos no País.
• Ato ecumênico
O senador João Capiberibe (PSB-AP) organizou ontem à noite um ato ecumênico em memória de Eduardo Campos, em Macapá. A expectativa inicial do partido era reunir 20 mil pessoas.
• Bronca coletiva
Aline Peixoto, mulher de Rui Costa, candidato do PT ao governo, rodou a baiana em Jequié (BA), onde não encontrou material de campanha do marido no comitê de Euclides Fernandes (PDT) e Antônio Brito (PP).
• Trauma
Candidato ao Senado, Paulo Bornhausen (PSB-SC) ficou abalado com a tragédia que matou Campos: “Me veio à memória o acidente aéreo do Júlio Redecker. Acompanhei a busca pelos corpos, foi um horror”.
• Justiça lenta?
Advogados têm reclamado do sistema de acesso processual, no Superior Tribunal de Justiça. Eles demoram mais de quinze minutos para ter acesso. O sistema está sempre muito lento.
• Dinheiro é vendaval
A mulher do governador capixaba Renato Casagrande (PSB) gastou só R$ 282 em viagem a São Paulo, em 2013. Mas a do antecessor Paulo Hartung pegou pesado com o erário, entre 2007 e 2010: R$ 83,7 mil.
• Boa notícia
Em meio à consternação pelo falecimento de Eduardo Campos, uma notícia positiva: o possível adiamento da propaganda eleitoral gratuita.
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