• Presidente nacional do PPS admite que Marina é a substituição mais provável
Isabel Braga – O Globo
BRASÍLIA - O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse nesta quinta-feira que o partido, ao apoiar Eduardo Campos, apoiava uma candidatura alternativa e de oposição a Lula e ao PT. Segundo ele, a substituição terá que levar em conta isso: uma candidatura capaz de garantir a realização de um segundo turno e que trabalhe para derrotar Dilma Rousseff. Freire descartou deixar a coligação para apoiar, informalmente, a candidatura de Aécio Neves.
— Não somos adeptos da prática de algo que implique apoio por debaixo dos panos. Um dos motivos de apoiar Eduardo Campos era viabilizar o segundo turno nas eleições presidenciais. Agora, o novo candidato terá também que ter o compromisso de ser contra Dilma. O que preocupa é viabilizar isso, mas acho que é fácil — disse Freire, acrescentando:
— O que o PPS quer é (a substituição de Campos por) uma candidatura que viabilize o segundo turno. Se for o nosso candidato que for para o segundo turno, melhor. se isso não ocorrer, estaremos junto com a oposição para derrotar o lulo-petismo.
Freire afirma que não há clima para discutir isso neste momento e admite que a substituição mais provável é pela Marina, a vice na chapa. Segundo ele, não há data ainda para a reunião dos partidos da coligação, Indagado se há, no PPS, resistência ao nome de Marina Silva, Roberto Freire respondeu:
— Não afirmo (que não há resistência), mas não vejo esse sentimento. O sentimento de derrota ao lulo-petismo é forte para (o PPS) não ter candidato. Queremos que tenha segundo turno. Com Marina ou com qualquer outro candidato que se viabilizar.
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