Valéria de Oliveira - Portal do PPS
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, e o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), consideraram um sucesso as manifestações contra o governo Dilma e o PT em todo o país. O número de participantes, salientaram, foi surpreendentemente grande. Às 16 horas deste domingo (15), um milhão de pessoas lotavam a avenida Paulista, em São Paulo, segundo a Polícia Minitar e milhares chegavam a todo momento.
Em Brasília, também segundo a PM, 50 mil pessoas foram à Esplanada dos Ministérios participar do movimento. No Rio de Janeiro,o número chegou a 30 mil na praia de Copacabana; em Ribeirão Preto, 40 mil; Belo Horizonte, 25 mil. Em 23 estados ocorreram manifestações.
Ao participar do protesto na Paulista, Freire afirmou que, “a partir de agora, as ruas precisam decidir o que fazer e não mais se restringir às manifestações contra o governo”. O dirigente ressaltou que não havia raiva, mas alegria nos rostos das pessoas que lotavam a avenida e suas imediações, “por elas vislumbrarem que estão chegando ao fim os dias de governo de Lula e Dilma”.
Rubens Bueno, que participou da manifestação em Curitiba, ressaltou que “há 10 anos estamos batendo na mesma tecla, a de que somos governados por uma organização criminosa e que só com o povo nas ruas, demonstrando sua indignação, poderemos vencê-la; a população fez a sua parte e temos esse movimento vitorioso”.
Freire disse que o volume de pessoas que aderiram aos protestos em todo o país é semelhante ao de grandes manifestações da história do Brasil, como o movimento das Diretas Já, dos caras pintadas contra o governo Collor e as manifestações de junho de 2013. “Me faz lembrar o réveillon na Paulista, do qual participei, quando a avenida estava lotada de ponta a ponta, como hoje”, contou.
Rubens Bueno disse que, nos protestos, estavam claros alguns pontos: “a insatisfação com o governo Dilma Rousseff, a indignação com a corrupção no governo, com a crise econômica e com a inoperância de um governo inepto, incapaz”.
Para Freire, a repercussão das manifestações junto ao governo terão como consequência “uma atitude de se enredarem ainda mais na incompetência, a desarticulação e a ausência de soluções para os graves problemas do Brasil, inclusive a corrupção, na qual o governo está diretamente envolvido”.
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