• Parlamentares dizem que peemedebista não os ouviu nas negociações
Júnia Gama - O Globo
- BRASÍLIA- Novo esteio do Palácio do Planalto no Congresso, o líder do PMDB, Leonardo Picciani ( RJ), enfrenta uma rebelião da base, apenas um dia após a posse dos novos ministros do seu partido, na reforma ministerial. Legendas que integram o bloco da maioria, que conta com 149 deputados eé a maior força “governista” na Câmara, decidiram romper com ele.
Os insatisfeitos são dos seguintes partidos: PP, PTB, PSC e PHS. Em reunião com o grupo ontem à noite, Picciani fez um apelo para que não se desse a ruptura.
Apoiado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha ( PMDB- RJ), o novo grupo terá postura de “independência” em relação ao governo Dilma Rousseff e a maior bancada da Câmara: 82 dos 513 parlamentares da Casa. A decisão foi tomada devido à insatisfação dos deputados do bloco com a condução da reforma ministerial e a atuação governista de Picciani à frente da liderança. Os insatisfeitos dizem que, na reforma ministerial, Picciani trabalhou apenas para beneficiar o PMDB, e não consultou os demais partidos que lhe dão sustentação para tomar as decisões.
A primeira demonstração de força do grupo ocorreu ontem, com o esvaziamento da sessão do Congresso destinada à análise dos vetos presidenciais, que caiu por falta de quorum. Lideranças desses partidos decidiram não mobilizar suas bancadas para que viessem a Brasília para a votação.
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