Por Bruno Peres | Valor Econômico
BRASÍLIA - O presidente Michel Temer desautorizou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, na escolha para a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A indicação do ministro recaiu sobre Tânia Araújo-Jorge, segunda colocada na votação interna. A escolha recebeu críticas por parte de funcionários e técnicos que defenderam a pesquisadora mais votada em lista tríplice, Nísia Trindade - escolhida hoje por Temer.
O ministro procurou minimizar as críticas, afirmando que as duas pesquisadoras estavam aptas para a indicação e que a votação em lista tríplice não implica disputa direta entre os candidatos.
Segundo o ministro, Temer fechou em reunião realizada ontem a indicação de Nísia Trindade. As duas pesquisadoras envolvidas na sucessão do comando da Fiocruz também fizeram parte da reunião com Temer e Barros no Palácio do Planalto. "Temos uma solução que conciliou todos os interesses, inclusive do ministério, de estarmos mais próximos da gestão da Fiocruz", disse Barros.
Questionado sobre sua permanência no cargo, o ministro desconversou. Há expectativas de trocas no comando do Ministério da Saúde em meio às negociações conduzidas por Temer relacionadas à eleição da presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro.
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