“Há um desejo difuso na sociedade por um novo Brasil. O sistema político que está aí acabou e as contas públicas estão devastadas. Você não faz novo Brasil com um "fiat lux", você faz com enfrentamento de desafios.
O principal é o sistema de privilégios que abocanha os recursos públicos. Agora mesmo a nova procuradora-geral [Raquel Dodge] falou em aumento de 16% [para procuradores]. Isso é um insulto à sociedade brasileira. Leia jornal, veja a realidade das contas! Está na hora de mais sensatez.
Os políticos no Brasil têm um medo de conversar objetivamente com a sociedade. Reforma não derruba prestígio de parlamentar. O que derruba é corrupção, é manter o sistema político que está aí.”
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José Aníbal é presidente do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, em entrevista, Folha de S. Paulo, 5/8/2017
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