- Valor Econômico
SÃO PAULO E BRASÍLIA - A um ano das eleições, quatro grandes partidos do país traçam seus planos para 2018 em meio a um quadro de incertezas. O PT já definiu suas prioridades: eleger o ex-presidente Lula, independentemente de ele ser condenado em 2ª instância e tornar-se inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Para isso, discute estratégias jurídicas que assegurem a candidatura, mesmo sub judice. Ao mesmo tempo, o foco é reforçar as bancadas no Senado e na Câmara, para garantir uma fatia importante do fundo partidário.
À direita, dez anos após "refundar" o PFL e mudar de nome para DEM, suas lideranças acreditam ter a oportunidade de superar a década de desidratação do partido. Avaliam que o impeachment de Dilma e a ascensão de Rodrigo Maia (RJ) à presidência da Câmara abriram espaço para o fortalecimento do discurso liberal, em meio à divisão interna do PSDB. Os tucanos ainda não têm candidato próprio ao Planalto, quadro que repete também na área que reúne os três Estados mais importantes do ponto de vista eleitoral: São Paulo, Rio e Minas Gerais.
Enquanto isso, o PMDB, teoricamente o maior e mais forte partido do país, não tem um nome à sucessão de Temer e nos Estados prevalece a histórica lógica do cada um por si.
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