Daniel Weterman Felipe Frazão / O Estado de S. Paulo.
BRASÍLIA - O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou ontem que mantém sua intenção em ser candidato à Presidência pelo MDB e não considera a hipótese de ser vice em uma eventual chapa encabeçada por outro presidenciável. Enquanto o presidente Michel Temer tem conversado com o PSDB, que lançou o ex-governador Geraldo Alckmin como pré-candidato, Meirelles disse que uma aliança com os tucanos só é possível se o partido aceitar a vaga de vice em uma chapa encabeçada pelo MDB.
“Se é possível fazer imediatamente uma aliança com o PSDB? Certamente, não há dúvida, desde que o PSDB aceite uma candidatura à vice.”
Ele também disse que não acredita em “acordo de bastidor” e que o critério para definir candidatos em aliança deve ser o potencial eleitoral. “Outros poderão tomar a mesma decisão, acredito que essa consolidação será natural porque eu não acredito muito em acordo de bastidor”, declarou. “Só o potencial eleitoral, de fato, é que vai definir isso.”
Alckmin. Depois de participar de reunião da Executiva do PSDB, em Brasília, Alckmin disse que não discute a defesa de um legado do governo Michel Temer, apesar de o Palácio do Planalto ter iniciado conversas com a cúpula tucana para eventual formação de aliança.
Alckmin afirmou que tal defesa “não está colocada em discussão no momento”. O tucano disse que seria uma “indelicadeza” porque o MDB tem como pré-candidato à sucessão de Temer o ex-ministro da Fazenda. “O que estamos fazendo nesse momento é uma conversa com partidos que certamente não terão candidato.”
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