DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Gesto do governador, de admitir disputar a Presidência, tranquiliza oposição, apesar de Aécio recusar vice
BELO HORIZONTE – Um dia após o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitir a possibilidade de concorrer à sucessão presidencial, o clima entre os tucanos e seus aliados mudou.
Gesto do governador, de admitir disputar a Presidência, tranquiliza oposição, apesar de Aécio recusar vice
BELO HORIZONTE – Um dia após o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitir a possibilidade de concorrer à sucessão presidencial, o clima entre os tucanos e seus aliados mudou.
O gesto de Serra ajudou a tranquilizar a oposição, afastando as dúvidas de que ele poderia desistir. Na grande festa de inauguração da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, a nova sede do governo mineiro em Belo Horizonte, ontem, o governador tucano Aécio Neves fez questão de demonstrar publicamente seu apoio à candidatura de Serra.
Durante o evento e no almoço que ofereceu a seus convidados, no Palácio da Liberdade, Aécio tratou Serra como candidato: “O tempo de uma eventual candidatura minha à Presidência da República passou. Não será dessa vez”, disse Aécio, na saída da cerimônia.
Mas, ao reafirmar sua intenção de concorrer ao Senado, Aécio deixou em aberto outras possibilidades. Apesar de recusar a oferta de ser candidato a vice, que Serra lhe fez durante um encontro em Brasília na madrugada de ontem, o mineiro admitiu que pode mudar de ideia: “O homem público que não resiste a pressões não merece fazer política. Sou um homem de convicções. Tenho as minhas. Enquanto elas não se alterarem, caminho no meu rumo. Se alguém me convencer, em um determinado momento, do contrário, obviamente tenho que avaliar”, disse Aécio.
Esta, aliás, era a aposta de boa parte dos convidados à inauguração da sede do governo mineiro, parte das comemorações do centenário de nascimento de Tancredo, avô de Aécio. O evento foi prestigiado por seis governadores, o vice-presidente José Alencar – que representou o presidente Lula –, além dos ministros Hélio Costa (Comunicações), Carlos Lupi (Trabalho), de grande número de senadores, deputados e prefeitos, do presidente do Supremo Tribunal Federal (Gilmar Mendes) e do ex-presidente Itamar Franco.
“Debaixo dessa ponte mineira ainda vai passar muita água até junho, vai passar o Rio Amazonas ou o Rio Nilo. Vice de Minas não é uma coisa descartada”, disse o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, do PMDB que não está com Lula. “As chances de Aécio ser vice só estarão encerradas quando a chapa de Serra estiver completa e apresentada”, emendou o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Já o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), foi mais cauteloso: “Tratar disso agora é pedir para arrumar confusão. Por enquanto, melhor comemorarmos que não há mais nenhuma dúvida de que Serra é o candidato”.
Durante o evento e no almoço que ofereceu a seus convidados, no Palácio da Liberdade, Aécio tratou Serra como candidato: “O tempo de uma eventual candidatura minha à Presidência da República passou. Não será dessa vez”, disse Aécio, na saída da cerimônia.
Mas, ao reafirmar sua intenção de concorrer ao Senado, Aécio deixou em aberto outras possibilidades. Apesar de recusar a oferta de ser candidato a vice, que Serra lhe fez durante um encontro em Brasília na madrugada de ontem, o mineiro admitiu que pode mudar de ideia: “O homem público que não resiste a pressões não merece fazer política. Sou um homem de convicções. Tenho as minhas. Enquanto elas não se alterarem, caminho no meu rumo. Se alguém me convencer, em um determinado momento, do contrário, obviamente tenho que avaliar”, disse Aécio.
Esta, aliás, era a aposta de boa parte dos convidados à inauguração da sede do governo mineiro, parte das comemorações do centenário de nascimento de Tancredo, avô de Aécio. O evento foi prestigiado por seis governadores, o vice-presidente José Alencar – que representou o presidente Lula –, além dos ministros Hélio Costa (Comunicações), Carlos Lupi (Trabalho), de grande número de senadores, deputados e prefeitos, do presidente do Supremo Tribunal Federal (Gilmar Mendes) e do ex-presidente Itamar Franco.
“Debaixo dessa ponte mineira ainda vai passar muita água até junho, vai passar o Rio Amazonas ou o Rio Nilo. Vice de Minas não é uma coisa descartada”, disse o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, do PMDB que não está com Lula. “As chances de Aécio ser vice só estarão encerradas quando a chapa de Serra estiver completa e apresentada”, emendou o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Já o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), foi mais cauteloso: “Tratar disso agora é pedir para arrumar confusão. Por enquanto, melhor comemorarmos que não há mais nenhuma dúvida de que Serra é o candidato”.
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