DEU EM O GLOBO
E tucanos dizem que ideia não é para criar "boquinha"
BRASÍLIA. A principal adversária do ex-governador José Serra na disputa presidencial, a petista Dilma Rousseff, disse ser contrária à proposta de criação do Ministério da Segurança, alegando que o Ministério da Justiça já cuida das questões de segurança pública. Por isso, ela disse não ver necessidade de se ficar “criando ministério atrás de ministério”.
Apesar das críticas, Dilma destacou que o combate à violência será uma das prioridades de um eventual governo seu.
— Acho que o Ministério da Justiça tem um caráter muito forte de segurança pública.
Dentro daquela questão de a gente não ficar criando ministério atrás de ministério, eu não vejo muito a importância disso.
Acho, porém, que o foco na segurança pública é muito importante — afirmou Dilma.
A ideia de Serra, de criar dois novos ministérios — além do da Segurança Pública, o dos Deficientes Físicos —, foi bem recebida por seus aliados, embora uma das críticas mais frequentes da oposição ao governo Lula seja ao excesso de ministérios criados em sua gestão.
Para o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), a criação dos novos ministérios deve ser acompanhada de uma reforma administrativa mais ampla para reduzir as atuais 37 pastas para um número perto de 20.
— Isso tem de vir no bojo de uma ampla reforma administrativa que reduza o número de ministérios. Na minha cabeça, esse número não pode passar de 20. O ex-presidente Fernando Collor chegou a reduzir esse número para 12, mas não deu certo. Já Fernando Henrique (Cardoso) chegou ao fim do governo com 27 — lembrou Virgílio.
Na avaliação do líder tucano, o Brasil precisa trocar ministérios abstratos por concretos e colocá-los para funcionar de fato.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), também aplaudiu a ideia.
— Segurança pública é uma questão prioritária no país e implica investimentos federais, além da arregimentação de todos. É indispensável uma estrutura federal que se responsabilize, por exemplo, pela entrada no país das armas operadas hoje pelo crime organizado.
Segundo Guerra, não dá para comparar a estrutura de governo montada por Lula com a proposta por Serra num futuro governo: — O governo Lula não tem muitos ministérios, tem é muitos empregos porque precisa nomear seus companheiros. No governo Serra não vai ter boquinha, não.
E tucanos dizem que ideia não é para criar "boquinha"
BRASÍLIA. A principal adversária do ex-governador José Serra na disputa presidencial, a petista Dilma Rousseff, disse ser contrária à proposta de criação do Ministério da Segurança, alegando que o Ministério da Justiça já cuida das questões de segurança pública. Por isso, ela disse não ver necessidade de se ficar “criando ministério atrás de ministério”.
Apesar das críticas, Dilma destacou que o combate à violência será uma das prioridades de um eventual governo seu.
— Acho que o Ministério da Justiça tem um caráter muito forte de segurança pública.
Dentro daquela questão de a gente não ficar criando ministério atrás de ministério, eu não vejo muito a importância disso.
Acho, porém, que o foco na segurança pública é muito importante — afirmou Dilma.
A ideia de Serra, de criar dois novos ministérios — além do da Segurança Pública, o dos Deficientes Físicos —, foi bem recebida por seus aliados, embora uma das críticas mais frequentes da oposição ao governo Lula seja ao excesso de ministérios criados em sua gestão.
Para o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), a criação dos novos ministérios deve ser acompanhada de uma reforma administrativa mais ampla para reduzir as atuais 37 pastas para um número perto de 20.
— Isso tem de vir no bojo de uma ampla reforma administrativa que reduza o número de ministérios. Na minha cabeça, esse número não pode passar de 20. O ex-presidente Fernando Collor chegou a reduzir esse número para 12, mas não deu certo. Já Fernando Henrique (Cardoso) chegou ao fim do governo com 27 — lembrou Virgílio.
Na avaliação do líder tucano, o Brasil precisa trocar ministérios abstratos por concretos e colocá-los para funcionar de fato.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), também aplaudiu a ideia.
— Segurança pública é uma questão prioritária no país e implica investimentos federais, além da arregimentação de todos. É indispensável uma estrutura federal que se responsabilize, por exemplo, pela entrada no país das armas operadas hoje pelo crime organizado.
Segundo Guerra, não dá para comparar a estrutura de governo montada por Lula com a proposta por Serra num futuro governo: — O governo Lula não tem muitos ministérios, tem é muitos empregos porque precisa nomear seus companheiros. No governo Serra não vai ter boquinha, não.
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