DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Resultado difere da pesquisa Vox Populi, que indicou petista oito pontos à frente; institutos adotam metodologias distintas
Daniel Bramatti
José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão em situação de empate técnico na corrida presidencial, segundo o instituto Datafolha. O tucano tem 37% das intenções de voto, e a petista, 36%.
O resultado difere de pesquisa Vox Populi divulgada na sexta-feira, que apontava oito pontos de vantagem para Dilma (41% a 33%). Os dois institutos adotam metodologias distintas (leia texto abaixo).
Em relação à pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no início de julho, o quadro ficou estável. Serra e Dilma apenas oscilaram dentro da margem de erro do levantamento (de 39% para 37% e de 37% para 36%, respectivamente). Marina Silva, do PV, passou de 9% para 10%.
O empate persiste em uma simulação de segundo turno entre PT e PSDB: Dilma com 46% e Serra com 45%.
Só há diferenças entre os dois principais adversários na pesquisa espontânea e no quesito rejeição. Na modalidade em que os eleitores manifestam suas preferências antes de ler a lista de candidatos, a candidata do PT lidera por 21% a 16% - na pesquisa anterior, a diferença entre os dois era de três pontos porcentuais. Ainda há 4% de eleitores que citam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu candidato preferido, apesar de ele não estar na disputa.
Convidados a indicar em quem não votariam de jeito nenhum, 26% dos entrevistados citaram o candidato do PSDB. Em relação à representante do PT, 19% deram a mesma resposta.
A divisão geográfica do eleitorado mostra que Serra lidera nas regiões Sudeste e Sul, por 40% a 33% e 45% a 32%, respectivamente. No Nordeste e no Norte/Centro-Oeste, é Dilma quem está à frente, com 41% a 29% e 40% a 33%, respectivamente.
Estados. A amostra da pesquisa, de 10.905 entrevistas, permitiu que o Datafolha detalhasse a situação da corrida presidencial em oito unidades da Federação.
Os dados mostram que a situação de Serra é melhor em São Paulo, sua base política, e no Paraná. Nos dois Estados, a vantagem do tucano sobre a principal adversária é de 14 e 15 pontos porcentuais, respectivamente.
Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, cada ponto porcentual de vantagem equivale a cerca de 300 mil votos.
Dilma se destaca na Bahia, onde lidera por 43% a 32%, e em Pernambuco, onde vence por 46% a 36%.
Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, há um empate técnico: Serra tem 38% e Dilma, 35%.
No Rio de Janeiro, que tem a terceira maior concentração de eleitores, a ex-ministra da Casa Civil está à frente(37% a 31%).
No Rio Grande do Sul, quinto maior colégio eleitoral, o ex-governador de São Paulo tem 12 pontos de vantagem (46% a 34%).
Lula. O Datafolha também avaliou o grau de aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 77%, a administração do petista é ótima ou boa - na pesquisa anterior, esse índice era de 78%.
A taxa de aprovação se mantém em nível recorde - nenhum presidente foi tão bem avaliado desde que o instituto passou a medir o grau de satisfação da população, em 1985.
A nota média atribuída ao governo foi 8, em uma escala de zero a 10. No Nordeste, a nota chegou a 8,7.
Resultado difere da pesquisa Vox Populi, que indicou petista oito pontos à frente; institutos adotam metodologias distintas
Daniel Bramatti
José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão em situação de empate técnico na corrida presidencial, segundo o instituto Datafolha. O tucano tem 37% das intenções de voto, e a petista, 36%.
O resultado difere de pesquisa Vox Populi divulgada na sexta-feira, que apontava oito pontos de vantagem para Dilma (41% a 33%). Os dois institutos adotam metodologias distintas (leia texto abaixo).
Em relação à pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no início de julho, o quadro ficou estável. Serra e Dilma apenas oscilaram dentro da margem de erro do levantamento (de 39% para 37% e de 37% para 36%, respectivamente). Marina Silva, do PV, passou de 9% para 10%.
O empate persiste em uma simulação de segundo turno entre PT e PSDB: Dilma com 46% e Serra com 45%.
Só há diferenças entre os dois principais adversários na pesquisa espontânea e no quesito rejeição. Na modalidade em que os eleitores manifestam suas preferências antes de ler a lista de candidatos, a candidata do PT lidera por 21% a 16% - na pesquisa anterior, a diferença entre os dois era de três pontos porcentuais. Ainda há 4% de eleitores que citam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu candidato preferido, apesar de ele não estar na disputa.
Convidados a indicar em quem não votariam de jeito nenhum, 26% dos entrevistados citaram o candidato do PSDB. Em relação à representante do PT, 19% deram a mesma resposta.
A divisão geográfica do eleitorado mostra que Serra lidera nas regiões Sudeste e Sul, por 40% a 33% e 45% a 32%, respectivamente. No Nordeste e no Norte/Centro-Oeste, é Dilma quem está à frente, com 41% a 29% e 40% a 33%, respectivamente.
Estados. A amostra da pesquisa, de 10.905 entrevistas, permitiu que o Datafolha detalhasse a situação da corrida presidencial em oito unidades da Federação.
Os dados mostram que a situação de Serra é melhor em São Paulo, sua base política, e no Paraná. Nos dois Estados, a vantagem do tucano sobre a principal adversária é de 14 e 15 pontos porcentuais, respectivamente.
Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, cada ponto porcentual de vantagem equivale a cerca de 300 mil votos.
Dilma se destaca na Bahia, onde lidera por 43% a 32%, e em Pernambuco, onde vence por 46% a 36%.
Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, há um empate técnico: Serra tem 38% e Dilma, 35%.
No Rio de Janeiro, que tem a terceira maior concentração de eleitores, a ex-ministra da Casa Civil está à frente(37% a 31%).
No Rio Grande do Sul, quinto maior colégio eleitoral, o ex-governador de São Paulo tem 12 pontos de vantagem (46% a 34%).
Lula. O Datafolha também avaliou o grau de aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 77%, a administração do petista é ótima ou boa - na pesquisa anterior, esse índice era de 78%.
A taxa de aprovação se mantém em nível recorde - nenhum presidente foi tão bem avaliado desde que o instituto passou a medir o grau de satisfação da população, em 1985.
A nota média atribuída ao governo foi 8, em uma escala de zero a 10. No Nordeste, a nota chegou a 8,7.
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