DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Breno Costa
DE SÃO PAULO - Ao comentar o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o programa de TV de sua candidata, Dilma Rousseff (PT), ontem à noite, o candidato José Serra (PSDB) afirmou que a participação de Lula "não foi uma defesa, mas um ataque" e que a adversária está "terceirizando" a artilharia contra sua candidatura.
Apesar de criticar o comportamento do presidente, o tucano procurou direcionar suas críticas à petista.
"Dilma [promove] a terceirização dos debates e dos ataques, que incluem, agora, o presidente da República, que apesar de presidente da República e de todos os brasileiros, se engaja como porta-voz de uma candidata que, aparentemente, não tem condição de falar por si própria, nem de atacar. Porque o que houve ontem não foi uma defesa, foi um ataque", afirmou, em entrevista após participar de um encontro com pessoas com deficiência.
Serra criticou o fato de o presidente ter, segundo ele, invertido a posição de vítimas dos tucanos e de sua filha, Veronica, ao acusar o candidato de promover "baixarias".
"É absolutamente original acusar vítimas, que reclamam por terem sido vítimas, de fazer jogo baixo. O jogo baixo, da invasão, só mostra a natureza daqueles que praticam o crime", disse o tucano.
Para o tucano, "essa é a estratégia do PT, essa é a estratégia da candidata oculta e essa é a estratégia do presidente da República enquanto pessoa física".
Serra não confirmou que responderá ao presidente Lula pessoalmente, no seu programa de TV, amanhã, como revelou a Folha mais cedo.
"Isso não está definido. No programa eleitoral eu falo para a população brasileira. Eu não falo para este indivíduo ou aquele, ou para responder isso ou aquilo", afirmou.
Sobre a revelação de que o seu genro, o empresário Alexandre Burgeois, também teve seu sigilo fiscal acessado na unidade da Receita Federal em Mauá, Serra disse que o caso "deixa mais do que claro que se trata de um trabalho de quadrilha".
O tucano se disse "indignado" e "ofendido" e afirmou que a violação representa, na prática, um ataque aos seus netos.
"Eu tenho três netos, os pais deles estão sendo agredidos pela máquina oficial em nome de uma campanha. Querem prejudicá-los para, com isso, prejudicar a minha candidatura", disse.
Breno Costa
DE SÃO PAULO - Ao comentar o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o programa de TV de sua candidata, Dilma Rousseff (PT), ontem à noite, o candidato José Serra (PSDB) afirmou que a participação de Lula "não foi uma defesa, mas um ataque" e que a adversária está "terceirizando" a artilharia contra sua candidatura.
Apesar de criticar o comportamento do presidente, o tucano procurou direcionar suas críticas à petista.
"Dilma [promove] a terceirização dos debates e dos ataques, que incluem, agora, o presidente da República, que apesar de presidente da República e de todos os brasileiros, se engaja como porta-voz de uma candidata que, aparentemente, não tem condição de falar por si própria, nem de atacar. Porque o que houve ontem não foi uma defesa, foi um ataque", afirmou, em entrevista após participar de um encontro com pessoas com deficiência.
Serra criticou o fato de o presidente ter, segundo ele, invertido a posição de vítimas dos tucanos e de sua filha, Veronica, ao acusar o candidato de promover "baixarias".
"É absolutamente original acusar vítimas, que reclamam por terem sido vítimas, de fazer jogo baixo. O jogo baixo, da invasão, só mostra a natureza daqueles que praticam o crime", disse o tucano.
Para o tucano, "essa é a estratégia do PT, essa é a estratégia da candidata oculta e essa é a estratégia do presidente da República enquanto pessoa física".
Serra não confirmou que responderá ao presidente Lula pessoalmente, no seu programa de TV, amanhã, como revelou a Folha mais cedo.
"Isso não está definido. No programa eleitoral eu falo para a população brasileira. Eu não falo para este indivíduo ou aquele, ou para responder isso ou aquilo", afirmou.
Sobre a revelação de que o seu genro, o empresário Alexandre Burgeois, também teve seu sigilo fiscal acessado na unidade da Receita Federal em Mauá, Serra disse que o caso "deixa mais do que claro que se trata de um trabalho de quadrilha".
O tucano se disse "indignado" e "ofendido" e afirmou que a violação representa, na prática, um ataque aos seus netos.
"Eu tenho três netos, os pais deles estão sendo agredidos pela máquina oficial em nome de uma campanha. Querem prejudicá-los para, com isso, prejudicar a minha candidatura", disse.
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