É a noite negra e é o galo rubro,
da madrugada o industrial.
É a noite negra sobre o mundo
e o galo rubro no quintal.
A noite desce, o galo sobe,
plumas de fogo e de metal,
desfecha golpe sobre golpe
na trova indimensional.
Afia os esporões e o bico,
canta o seu canto auroreal.
O galo inflama-se e fabrica
a madrugada no quintal
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