“O caso brasileiro, examinado à luz da ação penal 470, o
conhecido mensalão, e mesmo anteriormente, em meio à avassaladora mobilização
do Estado para finalidades partidárias, ensejou comparações com o México do PRI
e a Argentina de Perón. Chegou-se a afirmar, com sagacidade, que, se vingasse
entre nós o fatal entrelaçamento entre máquina de partido e aparelho de Estado,
teríamos um cenário "mexicano". Se predominasse o personalismo e o
culto ao "líder operário que se tornou presidente", teríamos uma
"argentinização". Por décadas afora, variados grupos reivindicariam,
sem cessar, o patrocínio de um "guia genial", mesmo que tivessem
posições diferentes ou até antagônicas.”
Roberto Freire, deputado federal (SP) e presidente do PPS. Um
caso de patologia institucional. O Globo, 1/11/2012.
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