• Dilma ‘pisca’ e o PMDB já aposta no ‘volta, Lula’
O PMDB do vice Michel Temer já aposta que o ex-presidente Lula entrará na disputa pelo Planalto, caso a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) ameace a reeleição da presidenta Dilma, como temem os petistas. Apesar da aparente calma, o PMDB sabe que ela “piscou”, insegura com a surpreendente aliança. A cúpula do PMDB resolveu esperar as próximas pesquisas, antes firmar posição.
• Dissidentes
Contrariando a orientação do PMDB nacional, os senadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE) apoiam Eduardo Campos.
• Faca no pescoço
A bancada do PMDB ganhou carta na manga para pressionar o PT a ceder em alianças estaduais. O palanque do PSB virou ameaça.
• Cargos acalmam
Com a mudança de cenário, também aumentou a pressão do PMDB pelo comando da Integração e para faturar outros cargos no governo.
• Poço de mágoas
Em pé de guerra com Marina, a quem não atura, o presidente do PV, José Penna, poderá deixar Eduardo para apoiar Aécio Neves em 2014.
• Trem da alegria na Câmara beneficia PT e PMDB
O PT de Dilma e o PMDB de Michel Temer têm as maiores bancadas da Câmara dos Deputados e para acomodar seus apadrinhados políticos, parlamentares aumentam o número de Cargos de Natureza Especial a cada legislatura com “Resoluções” e “Atos da Mesa”. A mais recente permitiu o apadrinhamento de nada menos que 180 “cumpanhêros” sem concurso, mas com salários que chegam a ultrapassar os R$ 14 mil.
• Imparável
A cada ano, a farra de servidores comissionados torra R$ 17,5 milhões. A cada legislatura, o cabide de empregos custa mais de R$ 70 milhões.
• Não é comigo
O líder do PT, José Guimarães (CE), disse que cuida apenas da “parte política” da liderança. Diz não saber quantos comissionados nomeou.
• Prato fino
A prefeitura de São Paulo pagou R$ 2,4 milhões por 930 toneladas de arroz orgânico de cooperativa do MST para as escolas municipais.
• Bolo murcho
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) anda pessimista com o projeto presidencial do correligionário Aécio Neves. Ele disse ontem à rádio JC News, do Recife, que a candidatura do mineiro “não tem fermento”.
• Toma lá, Dilma
Recém-criado e já com 15 deputados, o Pros reuniu sua bancada pela primeira vez, ontem, e todos não escondiam o que os move: apoiar Dilma em troca de cargos. De preferência, um ministério inteirinho.
• Escafedeu
O presidente nacional da OAB, Marcos Vinícius Coelho, sumiu, ontem, da reunião do Conselho Nacional de Justiça, quando o presidente Joaquim Barbosa proibiu sustentação oral em um recurso. Advogados procuravam a intervenção da OAB, mas ele se escafedeu.
• Os ‘prossimos’
O deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) disse ontem que depois da “era dos ismos (marxismo, comunismo etc)”, é a era dos neologismos: os integrantes do novo partido deveriam ser chamados de “prossimos”.
• Saúde é o que interessa
Amanhã, na Super Quarta-Feira da Saúde no Congresso, a Frente Parlamentar da Saúde trabalha dentro da base governista para mostrar os avanços em curto prazo, no País, mantendo o programa Saúde Mais Dez, que destina 10% do orçamento para o setor.
• Prioridade
O governador Wilson Martins (PSB) cogita abrir mão de disputar o Senado em 2014 para permanecer no governo piauiense, onde pretende priorizar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência.
• Almoço digital
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) almoçou ontem com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), cuja simpatia diminuiu à medida que aumentou seu poder. Ele deu especial atenção ao celular (com certeza, um dos poucos que funcionam no País), digitando-o freneticamente.
• Herdeiro natural
O PV não se conforma com a desistência de Fernando Gabeira de disputar a Presidência. O partido acredita que ele herdaria votos de Marina Silva, que poderá ficar à sombra de Eduardo Campos em 2014.
• Pensando bem…
…Força Nacional de Segurança contra os amestrados Black Blocs só quando o Rio pegar fogo.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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