RECIFE - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), subiu o tom do discurso de candidato à Presidência da República na noite de hoje, durante ato partidário no Recife, e falou que seu grupo político terá uma “grande vitória” em 2014.
O encontro, agendado para formalizar o apoio do PPS à provável candidatura de Campos em 2014, teve discursos marcados por referências históricas, em tentativa de mostrar que a aliança PSB-PPS se alinha ao passado dos partidos.
Campos e o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, citaram que as forças políticas que viriam a ser o PPS e o PSB lutaram do mesmo lado contra o regime militar (1964-1985), ambas no MDB.
Em discurso à militância, Campos voltou a dizer que “o pacto político que está em Brasília já deu o que tinha que dar” e que “o Brasil quer o debate”. Também exaltou as capacidades do grupo que lidera, que recentemente na semana passada recebeu indicação de apoio do PPS e já conta com os partidários da Rede, da ex-senadora Marina Silva.
“Nós temos que ter a capacidade política de enfrentar as intempéries, de pelejar como sabemos pelejar, de enfrentar as dificuldades, de ter confiança no povo, que é o que vai nos levar a uma grande vitória em 2014”, disse Campos.
O governador também minimizou eventual tempo reduzido que a aliança terá na propaganda política obrigatória.
“Quem ganha política não é tempo de televisão, não é dinheiro, não é ajuntamento de gente que não sabe para onde está indo nem para quê está indo. O que ganha é ter história, e história nós temos. É ter ideias, e ideias nós temos. É ter energia e disposição, e essa não vai nos faltar. E, sobretudo, ter a capacidade de reunir as boas pessoas em torno das boas ideias”, disse o pernambucano, que anunciou para breve uma reunião entre PPS, PSB e Rede.
Fonte: Valor Econômico
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