• Também citados como beneficiários da ação da Polícia Legislativa, Collor, Sarney e Lobão Filho negam irregularidades
- O Estado de S. Paulo
Apontados como beneficiários das varreduras realizadas pela Polícia Legislativa, os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os ex-senadores Edison Lobão Filho (PMDB-MA) e José Sarney (PMDB-AP) se manifestaram ontem sobre a operação.
Gleisi divulgou nota em que admite que pediu à Polícia Legislativa do Senado para fazer verificação e varredura nas suas residências em Brasília e Curitiba, mas nega obstrução à Justiça. “Logo após a operação de busca e apreensão realizada em minha casa em Brasília e em Curitiba, com a prisão de meu marido Paulo Bernardo, solicitei ao Senado que a Polícia Legislativa, dentro de suas atribuições legais, fizesse uma verificação e uma varredura eletrônica nas residências. Fiz o pedido formalmente. Tem processo no Senado com autorização formal para isso”, escreveu a senadora.
Ela argumenta que esse servi- ço da Polícia Legislativa é regular e existe “há muito tempo”. Gleisi também informou que, como nada foi encontrado nas residências, nenhuma providência ou comunicado foi feito ao Ministério Público Federal.
Collor e Sarney. Também por meio de nota, Collor disse desconhecer possíveis ações de varredura da Polícia Legislativa do Senado em seu escritório ou residência. “O senador Fernando Collor não tem conhecimento acerca dos fatos narrados na manhã de hoje (ontem) e nega que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais.”
O advogado de Lobão Filho e de Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. “O presidente Sarney ficou completamente atônito”, afirmou o advogado.
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