Por Raymundo Costa, Vandson Lima, Marcelo Ribeiro e Raphael Di Cunto | Valor Econômico
BRASÍLIA - Após mais de um mês de indefinição, os tucanos decidiram pela permanência do senador Tasso Jereissati (CE) no cargo de presidente interino do PSDB até dezembro, quando será realizada convenção para renovar toda a direção do partido. Na mesma data, deverá ser decidido também quem será o candidato à Presidente da República em 2018.
O arranjo, que mantém o senador Aécio Neves como presidente afastado, se deu na esteira de uma explosão de Tasso, que o substituiu quando foram divulgadas gravações do empresário Joesley Batista. Aécio se afastou formalmente, mas continuou a atuar nos bastidores do partido, cuja máquina controla. O duplo comando irritou o interino.
Para apoiar o arranjo, o governador paulista, Geraldo Alckmin, exigiu que a escolha do candidato à Presidência se dê até dezembro. Essa decisão é talvez o principal motivo da crise interna. Para Alckmin, que teme perder terreno para o prefeito de São Paulo, João Doria, a definição do candidato deveria ser feita o mais rápido possível.
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