quinta-feira, 5 de julho de 2018

Sob aplausos de empresários, Alckmin defende a desburocratização da economia e redução do IR de pessoa jurídica

BRASÍLIA - O presidente nacional do PSDB e pré-candidato do partido à Presidência, Geraldo Alckmin, foi aplaudido em pelo menos três momentos. Primeiro quando anunciou sua proposta de reduzir o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, como alternativa para se aumentar o investimento e também estimular a criação de novos empregos no país.

“Nós vamos reduzir o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, ou seja, o imposto corporativo. Para quê? Para atrair empresas e investimento no Brasil e que as empresas reinvistam, reduzindo como os Estados Unidos fizeram. Nós vamos ter uma política muito ativa na questão do emprego e da renda”, explicou Alckmin depois em coletiva à imprensa.

O pré-candidato tucano também foi aplaudido quando se comprometeu em desregulamentar e desburocratizar a economia brasileira e quando destacou que caberá ao próximo governo criar um ambiente seguro para se empreender no país. Ele finalizou sua participação no evento da CNI demonstrando confiança no seu desempenho na disputa presidencial.

“Vocês não perguntaram se eu tenho chance, mas eu vou dizer: eu vou ganhar a eleição!”, afirmou Alckmin, mais uma vez arrancando aplausos da plateia.

Seguem os principais trechos da entrevista coletiva:

Reformas
Quem for eleito, vai ter aí 55, talvez se aproxime de 60 milhões de votos, o que traz uma legitimidade muito grande. O novo governo tem que aproveitar o início do governo, a força do voto, ter a sociedade junto. E explicar as razões, como a simplificação tributária, que pode trazer um ganho de quase um ponto porcentual do PIB, uma boa simplificação tributária, a reforma da previdência – que não é para tirar direito de ninguém – mas é para ter um sistema mais justo e equilibrado do ponto de vista financeiro.

Redução do IR para Pessoa Jurídica
Eu citei aqui e quero dar um destaque que nós vamos reduzir o imposto de renda de pessoa jurídica, ou seja, o imposto corporativo. Para quê? Para atrair empresas e investimento no Brasil e que as empresas reinvistam, reduzindo como os Estados Unidos fizeram. Nós vamos ter uma política muito ativa na questão do emprego e da renda.

Setor elétrico
Esse foi um dos setores mais prejudicados pelo intervencionismo do governo anterior. Com a privatização, um bom marco regulatório e agências de fiscalização despartidarizadas, você traz ganhos de eficiência e você traz de outro lado também investimento. É preciso estimular também as energias renováveis. Outro grande problema do custo de energia é tributário. Não pode neste momento, ficar dizendo que vai reduzir, mas é preciso buscar uma redução tributária.

Pesquisas
O povo brasileiro ainda não sabe quem são os candidatos, quem não é candidato, qual é a aliança, o que defende, quais as suas propostas. Não tenho a menor preocupação com pesquisa neste momento. Não temos aliança fechada, mas bem encaminhada com 5 partidos, o que nos coloca, praticamente, com 20% do tempo do rádio e da televisão.

Jantar com “blocão”
Fui convidado para o encontro com o bloco entre 4 e 5 partidos. Aliança não se faz de qualquer jeito, deve se fazer baseada em propostas, em programa e com o objetivo da governabilidade . É preciso ganhar a eleição e é preciso fazer um bom governo. As duas coisas são necessárias para o povo brasileiro. Não é só ganhar, é ganhar e fazer um bom governo. Nós acreditamos que temos alguns partidos que têm uma afinidade maior do ponto de vista de visão de mundo, do ponto de vista na área econômica, como retomar o crescimento da economia, medidas que são necessárias.

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