“Nesse
cenário, em que de um lado se usam de todos os recursos disponíveis a fim de
impedir o caminho institucional a partir do qual as forças democráticas venham
a impor pelas urnas a derrota do atual governo, de outro, confia-se cegamente
que o curso natural das coisas e o simples fluxo do tempo facultará a
interrupção do pesadelo que aflige o país. Desatenta ao terreno em que pisam, a
oposição se entregou ao fetichismo institucional, e, pior, entregou-se a uma
disputa fratricida pelo poder, sob a motivação de preservar suas identidades
partidárias numa eventual vitória na sucessão presidencial. Por toda parte,
engalfinham-se os postulantes por nacos de poder, como se vivêssemos na
plenitude de um regime democrático.”
*Luiz Werneck Vianna, Sociólogo, PUC-Rio. “O que ainda nos falta”, Blog Democracia Política e novo Reformismo, 18/2/2022.
Um comentário:
O momento é mais mais grave do que a oposição pensa.
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