“Essas ameaças afetam a todos, e não deve haver neutralidade em relação a elas, pois, ali no Oriente, a democracia, como sistema de governo e como caminho estratégico de mudança social, joga uma cartada decisiva no tabuleiro do mundo. Exorcizá-las implica participar do movimento da opinião pública internacional, reclamando uma posição ativa dos governantes, pressionando-os no sentido de que mobilizem seus recursos institucionais em favor de uma alternativa democrática que livre aquela imensa e complexa região dos abismos da guerra civil e dos demônios que ela pode liberar. Trata-se da defesa da democracia, sistema de vida e de organização política a que aderimos quando derrotamos o regime autocrático nos idos dos anos 1980, ainda a carecer de não pouco aperfeiçoamento. “
WERNECK VIANNA. Luiz. A Tunísia, o Egito e nós. Valor Econômico, 7/2/2011.
WERNECK VIANNA. Luiz. A Tunísia, o Egito e nós. Valor Econômico, 7/2/2011.
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