Liderado pelos Bornhausen, grupo critica alinhamento com Dilma e deve migrar para PSB
BRASÍLIA - Seguindo os passos do PSD de Minas Gerais, que rachou para apoiar o tucano Aécio Neves (MG) contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o diretório do partido em Santa Catarina anuncia apoio à pré-candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente em 2014. Há problemas em outros estados que rejeitam o alinhamento com o PT, mas em Santa Catarina o PSD praticamente deixará de existir, porque a família Bornhausen, que comanda a legenda no estado, decidiu apoiar o socialista e deve migrar para o PSB. A queda de popularidade de Dilma tem dado discurso a quem deseja deixar o barco governista.
Como o governador Raimundo Colombo, Jorge Bornhausen e o deputado federal Paulo Bornhausen são egressos do DEM, mas agora vão se separar.
- No início da formação do PSD era para a gente ter um candidato a presidente. Agora a coisa tomou outro rumo. Quem sempre lutou na trincheira da oposição vai quebrar agora para pegar um fim de festa no PT? Se não perder agora, o PT perde em 2018. Colombo não vai constranger ninguém a votar no PT. Ele não vai poder nos impedir, para não perder apoios - disse Paulo Bornhausen, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do governo Colombo. - Quando (o PSD) antecipa o apoio a Dilma, antecipa também as saídas. Já houve problemas em Minas, em Santa Catarina e vai haver em outros estados também.
- Quem quer apoiar Dilma fica no PSD. Quem vai apoiar o Eduardo Campos, vai para o PSB - completou Jorge Bornhausen, sentenciando o destino do PSD em Santa Catarina.
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário