quarta-feira, 4 de junho de 2014

Campos é tão fundamental para derrotar o PT quanto Aécio, diz Roberto Freire

Valéria de Oliveira - Portal do PPS

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou, após reunião da Executiva Nacional do partido em Brasília, nesta terça-feira (03), que “Eduardo Campos é tão fundamental quanto Aécio Neves para derrotar o PT”.

O que Freire chamou de “transição” do governo petista para um novo horizonte político pode ser feito, na avaliação do deputado, com maior facilidade com Campos, que deixou a base aliada, do que com Aécio, “que representa uma oposição mais consolidada”.

Segundo Roberto Freire, “é preciso compreender que não se derrota um governo sem atrair bases que eram desse governo e que querem uma nova alternativa, como busca hoje a sociedade brasileira”.

Foi essa sociedade, avaliou o presidente do PPS, que elegeu Dilma “e que hoje busca agora um novo caminho”. No entender de Freire, os eleitores escolheram Dilma embalados pelo boom da economia e pelo clima de euforia do governo Lula.

“Agora essas pessoas estão começando a ver que, com Dilma, as coisas pioraram muito e elas passam a entender que muitos dos problemas atuais são fruto da irresponsabilidade do governo Lula”, ponderou Roberto Freire.

As duas candidaturas da oposição – Eduardo e Aécio –, na opinião do parlamentar, são mais estratégicas do que a união dos dois postulantes à Presidência da República no primeiro turno. “Se fosse apenas uma candidatura, perderíamos a chance de um segundo turno no qual os dois estarão unidos, trabalhando juntos, com amplas chances de vitória”.

Segundo Freire, o PPS vem perseguindo o objetivo de fazer a campanha de Eduardo Campos nos estados. “Se puder fazer isso com os partidos que o apoiam em nível nacional, ótimo. Mas o partido é livre para fazer as coligações que julgar apropriadas nos estados, desde que estejam no campo da oposição (ao governo federal)”.

Freire informou que ainda não é possível definir as perspectivas do PPS nas eleições de 2014 porque existem candidaturas majoritárias que podem se tornar proporcionais e vice-versa. “Vamos ficar com a ideia de que o partido deve eleger mais de 20 deputados federais, que é mais concreta no momento" , afirmou.

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