Por Raphael Di Cunto - Valor Econômico
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou neste domingo, pelo Twitter, ter recebido dinheiro do BTG Pactual para aprovar uma emenda numa medida provisória (MP) que permitiria ao banco utilizar créditos tributários do antigo Bamerindus. A suspeita aparece em anotação apreendida pela Polícia Federal e foi um dos indícios listados pela Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir a prisão do banqueiro André Esteves.
"Desminto o fato e coloco sob suspeição essa anotação. É incrível transformar uma anotação em acusação contra mim", escreveu. "Amanhã qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade? Desafio a provarem qualquer emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP", afirmou.
Cunha disse que a MP em discussão, a 608/2013, foi relatada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), saiu da comissão na forma do relatório do tucano e disse suspeitar de armação na anotação do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
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