• Para Freire, qualquer discussão fora do impeachment é diversionista
- Assessoria PPS
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou, nesta terça-feira (5), que o partido se mantém firme e vigilante na defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff como a única forma para resolver a grave crise política, econômica e ética que atinge o País. Para ele, qualquer discussão fora do processo que corre no Congresso Nacional contra a presidente é “diversionismo”. Freire conclamou ainda todas as forças políticas brasileiras a aprovar o impedimento da presidente da República.
Ele lembra que o PPS foi um dos primeiros partidos a defender o impeachment e que sempre demonstrou claramente o seu posicionamento sobre o assunto. Segundo Freire, as “práticas reiteradas de crimes de responsabilidade, a incompetência e a inapetência do governo do PT com a economia criam as condições necessárias para o término da gestão de Dilma Rousseff”.
O presidente do PPS defendeu que o momento não é de fixar posições em função de ações que não dependem das forças políticas brasileiras. “Não posso ficar imaginando que resolveremos esse grande problema que atinge o Brasil com a Dilma resolvendo o problema por meio de sua renúncia. Isso nos paralisa. Seria ótimo que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] julgasse o processo [de perda de mandato] de Dilma, mas isso não depende de nós. Além disso, quando o tribunal vai fazer esse julgamento? Realmente vai fazer? Caçaria a chapa Dilma e Temer? Isso tudo fica sob hipótese e nós não podemos atuar politicamente sob hipóteses”, afirmou.
Freire ressaltou que a crise exige que a forças políticas, principalmente aquelas com representação no Congresso Nacional, lutem pelo Impeachment da presidente da República. “O processo está bem encaminhado. Temos que estar preparados para isso. Qualquer outro encaminhamento é diversionismo e precisamos ter um certo cuidado sobre isso. Individualmente as pessoas podem defender aquilo que é o ideal para elas. Conclamamos todos para o enfrentamento da discussão do processo e para votarmos o impeachment no Congresso Nacional”, defendeu.
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