• 'Romper contrato ela rompeu quando mentiu para o povo brasileiro para se eleger', diz Pauderney Avelino, líder do DEM na Câmara
Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Líderes de oposição rebateram na tarde desta terça-feira, 5, entrevista da presidente Dilma Rousseff durante visita à Base Aérea de Brasília para conhecer a aeronave KC-390 da Embraer. Na ocasião, a presidente comparou o impeachment à ruptura de um contrato.
"A presidente ao falar em contrato parece que não conhece a Constituição, as leis do País. Um contrato tem ao lado dele o que estipula esse contrato. E ela cometeu crime contra as finanças públicas do País e nós estamos discutindo aqui as fraudes fiscais, o crime que aconteceu na compra da refinaria de Pasadena. É isso que ela não entendeu que faz parte do contrato que a população quer exatamente cobrar agora", disse o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR).
Mais cedo, Dilma falou em rompimento da democracia no Brasil caso seu afastamento seja aprovado pelo Congresso. "Acham que, ao tirar um governo legitimamente eleito, esse País vai ficar tranquilo, vai ter pacificação. Não é. Quando você rompe um contrato dessa magnitude, que é base do presidencialismo, que me deu 54 milhões de votos, você rompe contratos em geral. Você rompe a base da estrutura democrática do País", disse a presidente.
"Romper contrato ela rompeu quando mentiu para o povo brasileiro para se eleger. Romper contrato ela rompeu quando segurou o preço do combustível, ajudando a quebrar a Petrobrás e depois com tudo o que estavam fazendo com aquela empresa. O povo brasileiro confiou nela e ela rompeu esse contrato", respondeu o deputado Pauderney Avelino (AM), líder do DEM na Casa.
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