- Folha de S. Paulo
Em discurso, João Doria (PSDB) agradece a Franco Montoro (1916-1999), fundador do partido, que ele diz ser o responsável por levar o seu pai à política, e ao ex-governador de São Paulo Mário Covas, também já morto.
"Essa é uma noite de agradecimentos", disse Doria, pedindo ajuda para não esquecer de citar alguém.
"Não posso deixar de agradecer a Mário Covas, que acreditou na juventude, como eu também vou acreditar nos jovens. Lá de cima ele está com aquela ternura que sempre teve, feliz com a eleição de seu neto [o deputado federal] Bruno [Covas] como vice-prefeito de São Paulo", disse.
O tucano também agradeceu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao ministro José Serra, ao senador Aloysio Nunes e ao tucano José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela.
No momento em que falou de Serra, alguns militantes o vaiaram. Doria também citou o ex-governador Alberto Goldman. Os cumprimentos são um aceno a tucanos que não apoiaram sua candidatura.
Quando Doria cumprimenta o governador Geraldo Alckmin, os militantes começam a gritar "Brasil, pra frente, Geraldo presidente!"
"Se [Alckmin] for candidato à Presidência da República, terá o apoio da população brasileira", disse Doria.
"Portanto, vamos às prévias sim", concluiu, referindo-se à eventuais prévias tucanas para a eleição presidencial de 2018.
Telefonemas
Doria disse ter recebido telefonemas da senadora Marta Suplicy (PMDB), do deputado Celso Russomanno (PRB) e do prefeito Fernando Haddad (PT).
O prefeito eleito também cumprimentou outros dois oponentes, a deputada Luiza Erundina (PSOL) e o Major Olímpio (SD) e disse que não foi fácil derrotar esses candidatos.
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