Elisa Soares e Renata Batista – Valor Econômico
RIO - A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, evitou comentar sobre possíveis alianças e apoio ao candidato pelo PSDB Aécio Neves, caso ela não passe para o segundo turno. Em entrevista coletiva após o debate na TV Globo, no Rio, encerrado na madrugada desta sexta-feira, ela disse que o segundo turno se discute no segundo turno. "Até lá vamos continuar apostando no [nosso] projeto de governo", disse.
Marina afirmou, ainda, que a proposta do 13º salário do Bolsa Família já estava em estudo desde Eduardo Campos, candidato à presidência pelo PSB morto em acidente aéreo em agosto. "Proposta já vinha em estudo desde que Eduardo era vivo, e ele ia apresentar esta proposta no Jornal Nacional, em sua última entrevista. Mas preferiu que fizéssemos todos os cálculos antes, fizemos e é perfeitamente possível.”
Ela defendeu seu programa, e disse que vai combater o problema do baixo crescimento econômico, que, segundo ela, "ameaça o emprego e as conquistas dos trabalhadores".
"Nosso programa lida com falta de recursos da sociedade, como moradia, educação, transporte público. A sociedade quer ter governo que amplie conquistas da porta para fora, depois de ter feito faculdade, de ver filho trabalhar, agora quer serviço que merece pelo imposto que paga. Com isto vamos para o segundo turno", disse a presidenciável do PSB.
Ela afirmou ainda que, indo para o segundo turno, terá vitória. "O povo que nos trouxe até aqui, com guerra desigual em tempo de campanha, nos levará a uma vitória", disse Marina.
Sobre politica externa, Marina afirmou que seu governo será orientada por direitos humanos e com proximidade com países vizinhos.
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