• IPCA perdeu fôlego em abril, mas variação de 0,71% foi considerada elevada pelo IBGE
- Zero Hora (RS)
A inflação acumulada em 2015, 4,56% até abril, superou o centro da meta para o ano inteiro, de 4,50%. No quarto mês do ano, contudo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou: ficou em 0,71%, abaixo de março (1,32%). O reajuste consideravelmente menor nas tarifas de energia em abril foi a principal contribuição para o recuo. A eletricidade subiu 1,31%, após o aumento de 22,08% em março, quando refletiu a revisão dos preços em todas as regiões pesquisadas, além dos 83,33% sobre a bandeira tarifária.
Apesar da redução no ritmo mensal, a inflação em 12 meses permanece acima do teto da meta (de 6,5%). Até abril, fechou em 8,17%, a maior desde dezembro de 2003, quando ficou em 9,30%.
Conforme Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 0,71% em um mês é ainda um patamar elevado, com vários itens que compõem o consumo das famílias apresentando aumentos expressivos contaminados pela alta da energia.
Conforme Eulina, o IPCA de maio deve ser pressionada por reajustes em tarifas de água e esgoto e luz, além de aumento nos valores das apostas de loterias da Caixa e dos medicamentos.
Ainda de acordo com a coordenadora do IBGE, haverá no índice da inflação deste mês a pressão dos preços dos serviços, "que teimam em se manter em patamar elevado, e dos alimentos, principalmente o tomate, que voltou a pressionar
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