• Em reunião prévia, chefes de executivos estaduais da base aliada e do PSB fecharam pauta conjunta
Eduardo Bresciani – O Globo
BRASÍLIA - Em uma reunião prévia, os governadores decidiram levar a Dilma um posicionamento conjunto de que não aceitarão o fim da “guerra fiscal”, com a unificação das alíquotas do ICMS, nos moldes que vem sendo proposto pelo governo. Eles dirão que só aceitarão a medida se no fundo de compensação forem alocados recursos para além da repatriação de recursos no exterior que não tiverem sido declarados.
– Tem uma posição mais favorável (à unificação do ICMS), desde que haja um fundo de compensação. A ideia é que vá além (da repatriação), que tenha coisas garantidas – disse Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão.
A reunião contou com governadores da base aliada e do PSB, partido que se declara independente ao governo federal. No discurso está ainda a garantia de que os estados não terão de arcar com novos custos, numa resposta ao apelo do Executivo federal para que os governadores ajudem a conter a “pauta bomba” em andamento no Congresso com a aprovação de novos gastos.
– Tem uma pauta mais federativa, de proteção das finanças estaduais – afirmou Dino.
As discussões sobre “estabilidade política” também foram mencionadas. O discurso será de que é preciso manter a força das instituições na política para que a economia reaja.
– Vamos trabalhar a pauta que foi apresentada, de estabilidade política, soluções para garantir o crescimento econômico e a garantia que possamos ter uma agenda federativa. Foi uma reunião madura, com bastante serenidade, com uma posição pensando no Brasil – afirmou Wellington Dias (PT), governador do Piauí.
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