Andreza Matais e Mariana Diegas - Coluna do Estadão / O Estado de S. Paulo
O novo ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS-SP), disse que vai adotar no comando da pasta o mesmo tom de diálogo que vem sendo mantido pelo governo do presidente Michel Temer. Ele contou à Coluna que vai analisar todas as medidas tomadas por seu antecessor, Marcelo Calero , que deixou o cargo hoje, e pode manter várias delas. “Antes, tudo o que estivesse lá não iria continuar. Agora é diferente, porque estou pegando um ministério que já é parte deste atual governo”, diz.
Freire chegou a ser convidado para assumir a pasta assim que Temer assumiu o governo em definitivo, mas a nomeação não foi à frente diante da discussão sobre a redução de ministérios na Esplanada. A pasta da Cultura foi agregada à da Educação, o que gerou protestos do meio artístico. A vaga, então, ficou com o indicado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
“Temer me telefonou hoje e disse que estava renovando o convite que tinha feito lá atrás”, contou Freire. “O governo Temer é de ponderação, de diálogo. Eu entrarei no mesmo diapasão.”
Sobre sua relação com o meio cultural, Freire afirmou que sua origem é no PCB, partido que sempre teve bom diálogo com o mundo cultural brasileiro. Hoje no PPS, a sigla tem entre seus filiados, por exemplo, o ator Stepan Nercessian.
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