Poder em jogo / O Globo
A união entre candidatos do “polo de centro” parece longe de um acordo, não?
– Num exercício de realismo, parece improvável o recuo da Marina Silva, do Geraldo Alckmin ou do Alvaro Dias. Mas há dois momentos em que a convergência pode ocorrer. Se, a 15 dias das eleições, virmos que as alternativas projetadas para o segundo turno não contemplam o campo democrático e reformista, o quarto e o quinto colocados podem retirar-se e apoiar o terceiro. É literalmente a expectativa no voto útil. E há o segundo turno. O problema é se não chegarmos lá.
As pesquisas seguem desfavoráveis para esse campo.
– O cenário é volátil. O eleitor não colocou a eleição no seu cardápio de preocupações. Quando olhar na TV e tiver a referência concreta do que está em jogo, fará sua escolha. Isso se dará ao longo de setembro.
Como esse grupo vê o centrão, que tem negociado com Ciro, Alckmin e Bolsonaro?
– Não é um bloco monolítico. Particularmente, o DEM tem a tradição de aliança com o PSDB. Tem afinidade programática histórica. Tenho certeza que isso vai prevalecer.Os outros partidos têm ideias fragmentadas.
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