Sigla que será fundada neste mês não usará palavra 'partido'
Daniel Roncaglia
SÃO PAULO - A legenda que terá como principal liderança a ex-senadora Marina Silva ainda não tem um nome definido, mas seus aliados já decidiram que a agremiação vai abolir a palavra "partido", substituindo-a pelo termo "rede".
O nome final, que pode ganhar um complemento, será definido até 16 de fevereiro, quando um evento em Brasília marcará sua fundação.
"Está se consolidando alguma variação em torno da ideia de rede", disse o ex-presidente do Ibama Bazileu Alves, que coordena a redação das minutas do estatuto e do programa partidário.
O site que convoca os "marineiros" para o ato chama-se "RedePróPartido".
As discussões sobre o nome da legenda aconteceram em um fórum do site do Movimento por uma Nova Política, que reúne aliados da ex-senadora. Os apoiadores de Marina se autodenominam de "Sonháticos".
Inicialmente, foram elencados cerca de 40 nomes como "Semear", "GAIA", "Plural", "Partido da Terra" e "Brasil Vivo". Agora, uma comissão analisa os nomes mais votados para bater o martelo.
Uma corrente defende a inclusão do termo "eco" ao lado de "rede".
"Eco é fácil de assimilar", afirmou o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que nesta semana anunciou que participará da fundação do partido.
Outras possibilidades incluem "Brasil", "sustentabilidade" ou "verde".
Para Sirkis, a palavra "verde", porém, precisa ser vetada para que não haja associação com o PV, partido que Marina deixou em 2011.
O deputado afirma que cinco parlamentares já aceitaram entrar na legenda.
Fonte: Folha de S. Paulo
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