Ana Luiza Machado – Diário de Pernambuco
O governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), ao entregar nesta quarta-feira a fábrica do Grupo Roca Sanitários Brasil, na cidade de Vitória de Santo Antão, distante 51 km do Recife, criticou a tentativa encabeçada pelo senador Humberto Costa (PT) de instaurar a uma CPI para investigar a construção do Porto de Suape e o cartel do metrô de São Paulo e em Brasília. Esta marcada também para esta quarta-feira a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), se acata ou não o questionamento da senadora Gleise Hoffman (PT) sobre a legalidade da CPI da Petrobrás.
"Esta atitude (de Humberto Costa) pode ser entendida ou como uma infantilidade ou até como quase uma confissão de culpa de que há algo errado. Medo que se faça um debate sobre a Petrobrás", disse Campos. Segundo o governador, o governo federal tem maioria apara abrir a CPI que quiser, mas ressaltou que a discussão que a sociedade é outra. “A Petrobras já perdeu muito nos últimos três anos. Perdeu a metade do seu valor", afirmou o socialista.
Sobre a campanha eleitoral e a repercussão que estas CPI’s podem dar aos candidatos, Eduardo Campos seguiu relatando que o importante é “discutir o Brasil”. Chamou de "medíocre" a taxa de crescimento do Brasil nos últimos dois anos e afirmou que o que “está na boca do povo" é como melhorar a educação, dar jeito na insegurança Brasil, conter a inflação, gerar empregos com qualidade, estimular o crescimento industrial entre outros temas.
"O povo foi pras ruas pedir melhores qualidades nos serviços públicos e esse serviço publico não vai vir com debates pobres, agressivos, desqualificados, e isso vai vir com quem pode mudar as praticas políticas, vencendo o fisiologismo, o patrimonialismo, vencendo este presidencialismo de colisão que paralisou o Brasil", disparou.
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