Por Agência Brasil / Valor Econômico
RIO - Manifestação realizada ontem em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) reuniu funcionários públicos estaduais para protestar contra a decisão do governo do Estado de pagar em parcelas o salário de novembro, sem 13º, para a maioria dos servidores ativos e pensionistas. Os trabalhadores das Secretarias de Educação e da Segurança tiveram o salário de novembro quitado em parcela única neste mês.
A manifestação foi organizada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Muspe). A temperatura de cerca de 40 graus não intimidou os manifestantes que ocuparam ruas pela manhã e parte da tarde com faixas e cartazes contra o pacote de medidas.
O professor de geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Alentejano, participa de manifestações por melhores salários e condições de trabalho desde o primeiro semestre, quando a universidade entrou em greve.
"Agora estamos aqui não apenas pelos problemas vividos cotidianamente na universidade, como também pelo funcionalismo e pela população como um todo. Estamos falando de um pacote que ataca direitos, como de fechamento do restaurante popular, fim do aluguel social, desmonte do atendimento à população na saúde, educação, produzido pelo governo do Estado."
O presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), declarou ontem que os projetos do pacote de austeridade serão analisados somente no ano que vem e a Alerj devolveu parte do pacote ao governo. Apenas sete dos 22 projetos foram aprovados pela Alerj até o momento, após uma onda de protestos nas últimas semanas, alguns violentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário