E
esta situação dramática impactando as desigualdades sociais e econômicas. As
ações sociais da comunidade diminuíram em até 90% a entrega de alimentos para
as famílias mais vulneráveis da população. E o governo federal reduziu em 2,4
vezes o valor do auxílio emergencial do ano passado e por quatro meses.
“Ninguém
vive na União ou no Estado, as pessoas vivem no Município”, dizia Franco
Montoro. Portanto, é urgente encontrar soluções locais que atenuem a crise
social. Afora as ações sociais já desenvolvidas pelas prefeituras, entendo que
o momento exige a criação de um auxílio emergencial municipal.
O
Bolsa Família tem hoje 2,1 milhões de famílias na fila de espera com 849 mil
apenas na região Sudeste. E todas com avaliações dos serviços sociais
municipais. Porque não um auxílio emergencial para atender as famílias das
filas de espera de cada município? E as famílias vulneráveis do Cadastro Único
dos Programas Sociais já somam milhares em regiões como o Vale do Paraíba
paulista.
Enfim,
é preciso em face da perda de renda e trabalho ter atingido as doações da
comunidade, acionar o poder público municipal para socorrer a população mais
vulnerável de cada cidade. Porque “é aqui que a piaba (que não canta) canta”,
como falava o saudoso vereador Pedro Bala Celestino de Freitas de São José dos
Campos.
*Jornalista e escritor
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