Pensávamos que neste novo século as
guerras, flagelos da humanidade como mostra o quadro Guernica de Pablo Picasso,
estariam superadas.
As novas tecnologias nos conduziriam a um
mundo mais democrático, inclusivo e justo, conectado, solidário com a
inteligência e a informação verdadeira e com qualidade de vida, abrindo,
portais para a humanidade gozar a paz e a felicidade.
O breve século, assim chamado o século vinte, com seu vetor iconoclasta soterrou os podres poderes, mas dos escombros germinou uma estação distópica encouraçada pela barbárie, o ódio e a intolerância e mais os fakes que impõe a valorização da mentira e o mau-caratismo, são instrumentos usados pela ultra direita. Bolsonaro e seguidores, aqui no Brasil, tentaram legitimar para eleição.
Da sociedade da informação do novo milênio,
emergiria uma nova realidade em que não haveria lugar para a beligerância,
assim imaginávamos.
As agressões em Damasco, a destruição no
Iêmem e o quadro de guerras internas constante pelo mundo, com o sofrimento dos
refugiados, e agora guerra Russia x Ucrania, em que Putin atrai pra si, pela
manifestação global, a mesma antipatia que os EUA, com a guerra do Vietnam. A
humanidade ainda caminha nos ecos da barbárie, infelizmente.
Não se iluda com a falácia da OTAN de que
está protegendo os países de ameaças. Hoje, o pacto de Varsóvia, a guerra fria
não mais existem e, na verdade, a OTAN é uma ferramenta favorável aos ganhos
das oligarquias imperialistas (EUA e sócios) no mundo globalizado. Não olhe
apenas para o que mostra a mídia direcionada. A Guerra não é mais fria, deixou
de existir quando foi desfeito o bloco socialista na Europa. A OTAN tensiona
uma GUERRA QUENTE.
Como nos diz Belchior em sua canção: “a
felicidade é uma arma quente”.
*Ex-secretário de Cultura e Trabalho do Estado do Amazonas, pós-graduado em Ética e Política pela Universidade Católica de Pernambuco
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