Kelly Matos, Catia Seabra
BRASÍLIA, PORTO ALEGRE - Temendo manifestações de grevistas em Diadema (SP) e em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff cancelou agendas públicas que cumpriria nas cidades.
Embora o governo não confirme a relação dos cancelamentos com as greves, assessores do Planalto reconheceram que a presença de Dilma poderia gerar uma "situação constrangedora".
Na agenda prévia de ontem da presidente em São Paulo havia a previsão de uma visita ao campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em Diadema pela manhã, onde Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inaugurariam edifício.
No entanto, a agenda foi cancelada por causa da greve nacional de professores de universidades federais, decretada no mesmo dia.
A equipe que visita antes os locais onde Dilma estará previu que haveria protestos. De fato, ontem estudantes fizeram manifestação.
Segundo a assessoria da Unifesp, os estudantes pretendiam conversar com a presidente sobre a greve. Mesmo sem Dilma, eles mantiveram a manifestação.
A presidente também cancelou visita a Porto Alegre, programada para segunda, para não colidir com grevistas. A cidade é uma das cinco onde está prevista a paralisação de metroviários. Com isso, na segunda Dilma deve visitar Laguna (SC), onde não há metrô.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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