“Lavagem de dinheiro
é hoje uma preocupação mundial. Há uma vasta concentração planetária no sentido
do combate a esse crime. Não se pode, portanto, tomar esse crime 'à la légère'
[de modo leve]. O caso tratado nos autos trata de dolo direto [intenção de
cometer crime]. [...] A afirmação [de que não houve lavagem] é equivocada.
O que importa é a engrenagem utilizada para tornar oculta a
origem do dinheiro, para tornar oculto um grande esquema de corrupção. [...]
Acreditaram [os políticos] piamente que Marcos Valério e o Banco Rural haviam
se transformado em Papai Noel e decidido distribuir dinheiro nas praças de Belo
Horizonte e Brasília.”
Joaquim Barbosa, ministro-relator no processo 470 (mensalão)
no STF. Voto do dia 27/9/2012.
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