Débora Duque
Enquanto diretórios estaduais do PSB em todo País se programam para anunciar formalmente o apoio ao projeto presidencial do governador Eduardo Campos (PSB), o socialista retoma o discurso conciliador em relação ao governo federal. Ontem, Eduardo reforçou as declarações do líder da bancada do PSB na Câmara Federal, o deputado Beto Albuquerque, que disse que o momento era de "dar um voto de confiança" à presidente Dilma Rousseff (PT).
"Ele fala em nome do partido. É preciso que a gente tenha muito bom senso para não admitir que o cabo-de-aço da disputa política leve o País a piorar a situação econômica e a votar projetos que são inadequados e não vão ajudar o Brasil", afirmou Eduardo Campos. Na ocasião, o governador também falou que o PSB precisa ser a voz do "bom senso" e colocar os "interesses do Brasil acima dos interesses partidários".
Apesar da postura "solidária", Eduardo Campos defendeu a aprovação do chamado "orçamento impositivo" no Congresso Nacional, o que contraria os interesses da Presidência da República. O projeto prevê que todas as emendas listadas pelos parlamentares tenham a liberação de verba garantida.
Em junho, o próprio Eduardo Campos encaminhou à Assembleia Legislativa de Pernambuco uma proposta de natureza semelhante. A matéria foi aprovada por unanimidade antes do recesso. "Não posso ser contra lá se, aqui, fui a favor. Se tem emenda parlamentar que ela seja impositiva para que existe qualquer tipo de dúvida sobre a posição tanto do Legislativo como do Executivo", disse o governador, após assinar um empréstimo com o BID no valor de US$ 330 milhões para o Programa de Saneamento Ambiental do rio Ipojuca.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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