“Não faltaram advertências. A crise em que estamos envolvidos foi antecipada por vozes previdentes ao longo de mais de dez anos.
Anestesiada pelo discurso lulopetista, a Nação rola ladeira abaixo, embalada por mentiras que a levaram a se convencer da força mágica das palavras.
Para se desenvolver, enriquecer, subir de condição de vida, avançar escala social, bastaria, segundo o Partido dos Trabalhadores (PT), adotar o endividamento como estilo de vida. A economia subdesenvolvida ganharia corpo e solidez sem necessidade de trabalho persistente, mas à força de esbanjamento de dinheiro público, criação de ministérios inúteis, multiplicação de partidos e sindicatos, eleições de picaretas, propinas e trambiques, culminando com a exaltação da ignorância e do ridículo.
Os resultados estão aí, e será impossível revertê-los dentro do atual cenário político.”
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Almir Pazzianotto Pinto é advogado, foi Ministro do Trabalho e presidente do Tribunal Superior do Trabalho. 'Recessão, crise, impeachment'. O Estado de S. Paulo, 27 de julho de 2015
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