- Folha de S. Paulo
SÃO PAULO - Não há consenso sobre o apoio à proposta de recriação da CPMF nem mesmo entre governadores de partidos que integram a base aliada de Dilma Rousseff.
Repórteres da Folha ouviram chefes de 17 Estados e, mesmo entre os que dizem apoiar a medida, há divergências sobre a divisão e a destinação do imposto.
Governador do Estado mais populoso do país, o paulista Geraldo Alckmin (PSDB) deixou claro a aliados de Dilma que é contra o aumento da carga tributária. Ele foi abordado pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), favorável à nova CPMF e que diz que, sem isso, "as contas não vão fechar". Fernando Pimentel (PT-MG) e Paulo Hartung (PMDB-ES) não têm posição fechada.
Convocados por Dilma nesta sexta (28), os governadores do Nordeste também não têm posição única. Cinco –Camilo Santana (PT-CE), Rui Costa (PT-BA), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Robinson Faria (PSD-RN) e Flávio Dino (PC do B-MA)– são favoráveis, mas fazem ressalvas ao formato. Paulo Câmara (PSB-PE) e Wellington Dias (PT-PI) são contra.
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) é a favor, desde que o imposto seja destinado só à saúde e dividido com Estados e municípios.
Para Pedro Taques (PSDB-MT) "o momento não é de elevar tributos". O mesmo foi dito por Raimundo Colombo (PSD-SC).
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