Ato reúne pais, professores e alunos do Pedro II e Cefet e de outros institutos impactados com contingenciamento de recursos
Ana Paula Blower / O Globo
RIO — Entoando palavras de ordem como “não vai ter corte, vai ter luta” e “Uh, sai do chão quem defende a educação”, cerca de 800 pais, alunos e professores do Pedro II , Cefet, IFRJ e dos Colégios de Aplicação da Uerj e da UFRJ protestam na manhã desta segunda-feira em frente ao Colégio Militar, na Tijuca, Zona Norte do Rio, onde o presidente Jair Bolsonaro participa de lançamento de selo e medalha comemorativa pelos 130 anos da instituição. O trecho da rua São Francisco Xavier em frente ao colégio está fechado ao trânsito.
Os estudantes protestam contra os cortes de mais de 30% nas verbas destinadas aos institutos e universidades federais, anunciados na semana passada. Organizado pelos grêmios estudantis dos colégios, o ato tinha mais de 3 mil confirmações em sua página no Facebook.
Mãe de uma aluna do Colégio Pedro II do Humaitá, Maryana Queiroz veio apoiar a manifestação dos alunos.
— Nós e outros responsáveis viemos nos unir aos estudantes pra dar apoio na mobilização que é toda deles. É potente. Eles estão organizados, mantendo o controle.
A advogada Claudia Moreira é ex-aluna do Pedro II Tijuca e mãe de aluna co colégio. Ela se juntou à fiilha e demais estudantes no ato, e diz que teme pelo futuro da jovem de 13 anos e de seus colegas diante do corte na instituição.
— Do jeito que está, vai fechar as portas. Chegou num nível que não dá mais — afirma. — O que está acontecendo hoje aqui é muito válido e está ganhando visibilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário