Parlamentares vão decidir nesta terça se chamam Miriam Belchior (Planejamento), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais)para discutir sobre emendas
Erich Decat
BRASÍLIA - Em meio às tensões entre o Palácio do Planalto e a bancada do PMDB da Câmara, integrantes da Comissão Mista do Orçamento devem discutir nesta terça-feira a convocação dos ministros Miriam Belchior (Planejamento), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Os pedidos de convocação de Belchior e Ribeiro foram feitos, respectivamente, pelo deputado Domingos Sávio (PSDB) e pelo vice-líder do PMDB, deputado Danilo Forte (CE), e constam na pauta do colegiado de amanhã. Forte também pretende que seja incluída na discussão a ida de Salvatti.
"O pedido foi feito com base na discussão das emendas do ano passado porque houve um problema específico no Ministério das Cidades em que 18 parlamentares do PMDB ficaram com as emendas aprovadas, mas não foram empenhadas", afirmou o vice-lider do PMDB na Câmara, Danilo Forte ao Broadcast Político, serviço de informação em tempo real da Agência Estado.
Também está entre as preocupações do governo a pauta de votação do plenário da Câmara. Nela consta um requerimento que autoriza a criação de uma comissão externa para investigar possíveis fraudes ocorridas na Petrobras. Um posicionamento do PMDB, segunda maior bancada da Casa, favorável à aprovação do requerimento pode ser decisivo para uma derrota do governo.
Nas sessões ordinárias, a pauta do plenário continua trancada por seis projetos de lei do Executivo com urgência constitucional. O primeiro deles é o do Marco Civil da Internet, que ainda não tem consenso para ir a votação.
Disputas. Nesta terça, o vice-líder do PMDB na Câmara chegou ainda a falar que possibilidade de o PT abrir mão de lançar candidatos em até seis Estados para apoiar nomes do PMDB não resolveria as insatisfações da legenda.
"O PMDB é muito maior que esses seis Estados. E se você levar em consideração, eles representam no máximo 10 ou 15% da convenção", disse o parlamentar.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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